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18 de jul. de 2012

A Desobediência Civil - Henry David Thoreau

A pedido deixo o link do Portal Domínio Público onde esta presente o texto. É curtinho, mas vale a pena ler. Para quem gosta do cheiro de papel, em qualquer sebo, biblioteca e até mesmo supermercados e rodoviárias (aqueles que vende lógico) tem.
No mais, boa leitura :D

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000019.pdf

2 de jul. de 2012

Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata

 Um ótimo texto sobre um livro que faz alguns pensamentos interessantes...

APRESENTAÇÃO A obra possui dezesseis capítulos, com tendência multidisciplinar, constatando que sem auto-estima, há maior dificuldade de se assimilar conceitos, ainda mais conceitos novos que o sistema educacional vem propondo.

CAPÍTULO I: “A FALÁCIA DA CURVA DE GAUSS” Inicia avaliando o uso da curva de Gauss como sitematizadora da situação dos alunos na qual os bem dotados estão acima, e, os menos dotados abaixo. O que embasa que em avaliações normais há reprovação para os abaixo da curva. Tal processo avaliativo dito normal não averigua fatores como a criatividade do sujeito, o tempo gasto, e o ser humano envolvido na situação. A postura científica da curva de Gauss não deve se aplicar a educação, pois tende a coisificá-la e a justificar o conceito de “reprovar com justiça”. A pessoa humana martela a curva com suas diversas virtudes, diversos tipos de inteligência.

CAPÍTULO II: “AMASSANDO A CURVA” Sugere que a competição começa com o professor no objetivo e classificar o aluno ao invés de tentar levar a todos a atingir o conhecimento. Mostrando a problemática de pouco tempo para a grande carga de conteúdo. Expõe que a educação vem sendo enterrada pela normatização e uniformização com padrões rígidos quanto à temporalidade da formação. Faz uma analogia com o tempo de aprendizado e tempo de cura, mostrando que ambos os casos contam com diferenças individuais e que tanto a convalescença quanto o aprendizado não obedecem a padrões de tempo pré-estipulados. O importante é chegar ao destino e não o tempo que se gasta para tal. O importante é tentar várias vias, várias formas de aprender, mas sempre tentar. Cita o sistema do escotismo, criado por Baden Pawel em que o grupo fica livre, mas que em determinada hora o estabelecido deveria estar pronto para a inspeção do campo e formatura para a bandeira. Considera que estabelecer competição é dizer que independente do esforço, grupos de menor experiência não tem premiação, ou mesmo, não tem tanto valor quanto os bons. Esse tipo de padrão competitivo é uma fábrica de desanimados. Quem ensina deve centrar no aprendizado da maior parte do grupo possível.

CAPÍTULO III: “O CURRÍCULO MATA” A vivência profissional não envolve somente o currículo escolar, mas a experiência de vida. Segundo o dito latino: “Non scholae sed vitae discimus”, não aprendemos para a escola, mas para a vida. O grande problema da escola é que se decora para testes, aprendem-se macetes, dribla-se a avaliação. Preparar-se para a vida fica em plano secundário ou mesmo esquecido. Nas palavras do autor: “... estudou coisas enormes, quantidades que não cabiam em cadernos e quantos livros você foi obrigado a comprar e nunca usou...” A maioria dos assuntos pesquisados não tem oportunidade de ser usado na vida, e quanto tempo é perdido enquanto poderia estar se estudando o que se gosta. Os pilares da escola são: currículo, programa e nota; Em detrimento ao saber e ao deleite humano. Chega-se a necessitar de um bisturi pedagógico que corte fundo. O currículo tem que abranger leitura, visitas, relatórios, observações e movimento. É importante o cuidado de perceber a necessidade de disciplinas novas, lecionando coisas diferentes. Transcrevendo literalmente: “Cada disciplina é ministrada para atender à corporação dos docentes, enquanto a sociedade é muito maior que a corporação de docentes”. A educação tem que servir à sociedade.

CAPÍTULO IV: “A QUANTIDADE SATURA” Ministrar muito conteúdo leva ao desanimo e a completa entrega diante das dificuldades, pois as mesmas parecem impossíveis de serem superadas. O estudo que deve ser um processo de renovação pessoal passa a ser uma tortura da inteligência. Observa-se o aluno a aprender o que gosta e o que não gosta, o que é necessário e o absolutamente desnecessário, o atualizado e o desatualizado. A função de enxugar o conteúdo é do professor. Mas, o professor também está marcado pela saturação das quantidades, ele foi formado em um sistema onde o mestre é o agente de uma sociedade a favor de uma elitização. Perpetua-se os erros, porque assim que foram ensinados e nunca se ensinou a respeito do questionamento que é feito. O limite humano é dado pelo tamanho das idéias.

CAPÍTULO V: “O QUE É QUALIDADE?” Segundo o autor qualidade é a linguagem da moda que incorpora conceitos e depois critica-os. Alguns ainda usam o termo reciclagem profissional como que a aproveitar o lixo intelectual. O grande problema da quantidade é a insuficiência das ferramentas disponíveis. Não adianta conceituação e sistematização sem a presença do elemento humano. Um grande acontecimento educacional é quando dois seres se encontram e suas idéias se chocam, tais seres se tornam diferentes e é imprevisível o que poderá suceder a cada um. A excelência humana é mais completa que a excelência acadêmica. E, a verdadeira qualidade em educação depende é da qualidade humana. Se eficiência é fazer bem feito, eficácia é fazer o que deve ser feito. Só eficiência não basta, é preciso ter eficácia, fazer o que deve ser feito.

CAPÍTULO VI: “A UTILIDADE ANIMA” Quando alguém percebe que faz coisas úteis, melhora sua auto-estima e a alegria anima todo o seu organismo. O amargor não cura, a vida tem seus dissabores, mas aumentar os que já existem é um contra-senso. Deve-se tirar o que não é útil do programa para proporcionar um conhecimento com prazer.

CAPÍTULO VII: “A ATUALIZAÇÃO MOTIVA” Estudar conteúdos atuais é motivador porque existe uma relação imediata com a realidade da vida. O autor denomina os professores arcaicos de “professauros” e usa a máxima: “Quem não se atualiza, fossiliza-se”.

CAPÍTULO VIII: “A REPROVAÇÃO COMPROMETE A INSTITUIÇÃO” Diante da reprovação o aluno é colocado como grande culpado do seu fracasso. Com a reprovação como tradição, a escola serve mais para impedir o sujeito do que para promovê-lo. Tal fato deixa a libertação proposta por diversos sistemas de educação restrita ao papel, pois não efetiva mudanças no curriculum ou no programa. Mediante a visão da escola, não importa o tipo de cidadão que é capaz de formar, mas a capacidade que tem de promover um estudante, mesmo que ele passe por cima dos demais, de acordo com uma competitividade selvagem aprendida entre muros, entre os muros da escola. Segundo a obra: “A reprovação está dentro de um contexto, não se trata de um fato isolado. São culpa da escola, do aluno, da família e do sistema.” O grande problema da maioria dos professores é que a matéria prima pode não reagir porque não tem vontade, mas os alunos são seres humanos e podem dizer que concordam ou não. Se o aluno diz não a algum conteúdo é sempre culpado por não aprender, por não querer aprender. Os demais isentam-se da culpa que é toda lançada nele. A reprovação é sempre mais um problema de “ensinagem” do que de aprendizagem.

CAPÍTULO IX: “OS PONTOS FORTES DOS ALUNOS” “O papel do professor é buscar os pontos fortes dos alunos.” – Santo Agostinho; Quando o professor busca o ponto fraco do aluno, ele mesmo se sente frustado. É preciso promover mais e recriminar menos. Os professores, de um modo geral, assinalam o erro e rabiscam bem o que está errado com canetas especiais para chamar atenção sobre o erro. Tal método perde a força de fixação acerca do acerto. Até a família foi sugestionada de tal forma, e querem que o professor marque o erro e corrija. O professor deve apenas escrever a forma correta. Ninguém precisa aprender sofrendo.

CAPÍTULO X: “A ESCOLA DO FUTURO” Terá que lidar com a questão do virtual e uma possível redução das manifestações humanas. Com o mundo virtual também será mais fácil aprender. Deve-se humanizar o novo contexto para não haver perda da que existe de precioso na humanidade: a capacidade de distinção entre o ser e o não ser. O autor relata que a escola do futuro vai requerer dos educadores uma transformação na linha da humanização. As inteligências múltiplas deverão ser desenvolvidas para embasar as pessoas para lidarem com situações imprevisíveis.

CAPÍTULO XI: “MUDANDO PARADIGMAS” Os paradigmas dão segurança em relação ao passado e criam o medo em relação ao novo. É a ótica do negativo que justifica o título da obra. O fato de considerarem a reprovação como meta, de não cultivar o prazer de estar na escola. Existem muitos paradigmas em relação à educação, que se instalaram e não auxiliam o aprendizado. Alguns deles são: seriação, nota, bimestre letivo, dependência, recuperação, dentre outros. Há professores que se realizam nesse conceito para pagar, sem perceber, tributos aos paradigmas do passado. Nas palavras do autor: “O que serve fica de lado, o que não serve e ajuda nas reprovações, retenções e dependências são usadas à larga porque muitos ainda pensam que a boa escola é a que reprova, como se o bom hospital fosse aquele que matasse”. A escola não pode mais depender dos medrosos que fogem da ousadia de viver.

CAPÍTULO XII: “SOMBREAMENTO” Algumas instituições classificam os acadêmicos de acordo com o nível do que deixou de aprende, o que é entendido como sobreamento. Não basta ser humano, o código lingüístico tem que acompanhar, pois como se pensa influi em como se fala e o modo de falar é a expressão da própria vida.

CAPÍTULO XIII: “ABATIMENTO” Um professor não pode se mostrar abatido, pois, abatimento é um sintoma grave que acaba sendo transferido para o aluno, que por sua vez, transfere para o conteúdo ministrado. Assim, os alunos passam a achar sem saber as razões, que a escola é insuportável, chata, um lugar a ser evitado. Uma postura de desânimo expulsa os alunos da escola, pois os mesmos se entediam com a lamúria.

CAPÍTULO XIV: “PROSTRAÇÃO” “Abracei o vento como último momento na praia e fui dormir tendo o nada como companhia”. Cada profissão tem seu padrão de realização, assim como o circense se nutre com a platéia. O professor não pode e não deve nutrir-se no nada, deve nutrir-se do prazer de ver o que ensinou; De perceber que preparou os seres humanos para o imprevisível do amanhã, ensinando pessoas a entender as demais em busca de soluções.

CAPÍTULO XV: “ÂNIMO E PERSISTÊNCIA” “Temos primeiro que compreender que não há vida sem risco – e que quando nossa alma é forte, tudo mais é secundário, até os riscos”. – Elie Wiesel (sobrevivente do Holocausto). O autor defende a necessidade da existência e adoção de valores, ressaltando que é fundamental focar em um objetivo. Pois, sem valores não se chega à parte alguma, ou ainda aonde o vento levar se houver vento. Uma solução diante da divergência de opiniões é a democracia por possibilitar a vida de forma mais harmônica em meio ao pluralismo. Viver o plural não precisa ser uma guerra de oponentes, mas uma resultante de sensatez. O capitalismo termina com a sentença: “A escola precisa ser pensada na linha da informação, da criatividade, da intuição e do sonho”.

CAPÍTULO XVI: “EDUCAÇÃO GERADA NA ESPERANÇA” A esperança dá a certeza, a certeza de que os problemas podem ser superados mediante a uma postura de metas claras. Uma saída para os problemas educacionais está em estabelecer metas claras e saber os valores nos quais embasar-se e escolher os valores adotados que guiarão as ações. A alegria deve aliar-se a felicidade que é capaz de promover a realização. Segundo Einstein, se o sujeito faz parte do universo, quando o mesmo cresce, o universo todo cresce com ele.

REFERÊNCIA:
TEXTO RETIRADO DE: www.http://mayralopes.blogspot.com.br acessado em 02/07/2012 as 16:20

24 de abr. de 2012

Os Labirintos de Clio

A deusa Clio repousa em seu templo no Monte Paranaso. De vez em quando, ela desce à cidade dos homens espalhando seu enlevo inebriante sobre os simples mortais. Estes, movidos pelo toque celeste, destinam-se à morada de sua musa. A jornada é longa e cansativa. Muitos desistem pelo caminho, atropelados por espinhos, pedras, chuvas, tempestades em copos d’água, descidas e quedas (muitas quedas!). Mas outros resistem a tantas intempéries provocadas intencionalmente por Cronos. Este, por sua vez é implacável. Presenteia os heróis da resistência com um labirinto. Ainda a tempo de voltar! Alguns hesitam diante daquele lugar misterioso e resolvem seguir a trilha de uma parca existência, mergulhada numa tranqüilidade angustiante dos tempos de Adão e Eva sem contato com o fruto proibido. Essa pueril inocência, ou mesmo simples e decepcionante desatino, não é próprio dos poucos seres que restaram. Estes também param, mas não para hesitar/voltar e sim a para refletir, traçar estratégias de sobrevivência para aquelas passagens tortuosas que dificultam a saída que os conduzirá ao templo de Clio. Eles adentram o labirinto. Dividem-se, magnetizados e atraídos por caminhos que os conduzem coniventemente [...] Cronos continua agindo nessas passagens oblíquas entorpecendo nossos heróis com suas intempéries, mas é surpreendido com a força vital desses seres que realizam uma ioga obstinada propiciando a liberação de suas mônadas quando estes, finalmente saem do labirinto e se encontram com a musa Clio. Como prêmio, a serena musa, filha dileta de Zeus e Mnemósine, agracia seus visitantes/discípulos com o título de historiadores e, com o estilete da escrita, fixa em narrativa os seus nomes no panteão da História. Como se não bastasse, esses jovens historiadores passam também a ser vocatizados através do fruto de seus conhecimentos gerados durante a travessia pelo labirinto, fato esse que recebe notoriedade através da trombeta da fama de Clio.” Retirado da Introdução do (ótimo) livro “Labirintos de Clio – práticas de pesquisa em História”, de Demetrios Gomes Galvão, Elimária Costa Marques, Fauston Negreiros, José Gerardo Vaconcelos, José Luís de Oliveira e Silva, Joseanne Zingleara Soares Marinho, Márcio Iglesias Araújo Silva, Nalva Maria Rodrigues de Sousa, Olívia Candeia Lima Rocha, Raimundo Nonato Lima dos Santos, Roberto kennedy gomes Franco, Samara Mendes Araújo Silva, Vivian de Aquino Silva Brandim. fonte: http://cafehistoria.ning.com/group/clioamusadahistria

GABARITO - PROVAS SANTA MARIA

1º ANO 1.D 2.E 3.D 4.B 5.E 6.C 7.C 8.B 9.C 10.D 11.E 12.B 13.D 14.E 15.D 16.C 17.C 18.A 19.C 20.C 2º ANO 1 - D 2 - C 3 - D 4 - E 5 - B 6 - D 7 - 12 8 - A 9 - 26 10 - E 11 - B 12 - D 13 - B 14 - A 15 – C 16 – E 17 – B 18 – E 19 – B 20 – E 3º ANO 1.A 2.C 3.E 4.B 5.B 6.E 7.A 8.C 9.C 10.B 11.B 12.B 13.C 14.D 15.A 16.E 17.D 18.D 19.D

22 de abr. de 2012

Unificações Tardias: Itália e Alemanha

Entre os séculos XIV e XVI, em várias regiões da Europa houve forte centralização do poder. Comandado pelos reis, esse processo deu origem às monarquias absolutas e foi responsável pela formação dos Estados Modernos. Posteriormente, esses Estados passaram por profundas transformações. Em todos eles, o regime de poder altamente centralizado foi substituído por formas constitucionais de organização de governo. Mas a unidade do território sobre o qual o poder público exercia sua soberania desde a época das monarquias absolutas continuou sendo uma das bases mais sólidas para a formação dos atuais Estados europeus. Até meado do século XIX, duas grandes regiões da Europa, com relativa identidade cultural, ficaram à margem do processo de unificação: a península Itálica e os reinos e principados que haviam sido dominados pelo antigo Império Romano-Germânico. No decorrer da segunda metade do século XIX, porém, um vigoroso nacionalismo começou a se afirmar nas duas regiões. Como consequência, os interesses nacionais acabaram prevalecendo sobre as diferenças políticas, sociais e culturais, o que tornou possível, nos dois casos, unir povos muito diferentes na tarefa comum de construir novas nações(DIVALDE, 2004). Unificação italiana Na primeira metade do século XIX a atual Itália encontrava-se dividida politicamente, abrigava pequenos Estados, alguns com certa autonomia, mas grande parte submetida ao domínio austríaco. Em 1831, Giuseppe Mazzini fundou o movimento Jovem Itália que desejava um levante popular contra o domínio estrangeiro e também contra os Estados da Igreja. A partir de 1848 inicia-se a luta direta em favor da unificação, no entanto com duas correntes. De um lado os republicanos encabeçados por Giuseppe Garibaldi e de outro, os monarquistas liderados pelo primeiro-ministro de Piemonte-Sardenha. Conde Cavour. Os monarquistas iniciaram o processo de unificação a partir do norte da península itálica lutando contra o domínio austríaco, com apoio de Napoleão III da França que retirou esse apoio quando a luta pela unificação alcançou Roma. Pelo sul da península partiu Giuseppe Garibaldi com seu exército de revolucionários, os camisas vermelhas, que conquistaram diversas regiões como as Sicílias e os Estados Pontifícios. Vitor-Emanuel II foi proclamado rei da Itália em 1861, mas a Itália não estava totalmente unificada, Veneza foi conquistada em 1866 e Roma apenas em 1870 (vale lembrar que Napoleão III retirou seus soldados que protegiam Roma em virtude da eclosão da Guerra Franco-Prussiana). Em 1871 Roma se tornou a capital da Itália. Mas a unificação não significou o fim dos problemas, temos a Questão Romana. Com o processo de unificação concluído, o papa Pio IX declarou-se “prisioneiro” do Estado italiano, questão resolvida apenas em 1929 com o Tratado de Latrão realizado entre Mussolini e papa Pio XI, quando foi criado o Estado do Vaticano, dentro de Roma. Unificação Alemã Na Alemanha, o processo de unificação seguiu outro rumo. Um passo importante foi a criação de uma aliança aduaneira e comercial, chamada Zollverein. Essa aliança foi criada em 1834 sob liderança da Prússia (industrial, visava o estabelecimento de um Estado Germânico unificado), não incluía a Áustria (monarquia agrária, sem muitos vínculos com a industrialização). O estabelecimento dessa aliança aduaneira dinamizou o capitalismo prussiano, permitindo a ampliação do seu parque industrial, construção de uma malha ferroviária grandiosa, modernizou a sua economia. A partir de 1861, com a coroação de Guilherme I e a liderança de Otto von Bismarck (chanceler da Prússia) a ideia de unificação ganha forma. “A Alemanha será forjada a ferro e fogo” dizia Bismarck. Ferro a partir da sua força industrial que ganhou impulso com o zollverein e a frente desse processo estava a Prússia, assim como no caso do fogo, onde a Prússia participou de diversos conflitos os quais tem uma importância crucial no processo de unificação. Em 1864 temos a Guerra dos Ducados entre Prússia e Dinamarca disputando os ducados de Holstein e Schleswig, com maior parte da população sendo alemã. Logo na sequência em 1866 temos a Guerra Austro-prussiana, também chamada de Guerra Civil Alemã ou Guerra das Sete Semanas onde a Prússia disputou com a Áustria a administração dos ducados anexados no conflito anterior, com esse novo conflito, os Estados do norte da Alemanha foram unificados. Como último passo restava apenas a anexação dos Estados do sul, para isso Bismarck forçou a guerra contra a França, era a Guerra Franco-prussiana, onde os estados alemãe, agora unificados venceram os franceses. Ao final da guerra o governo francês se viu obrigado a arcar com uma dívida de guerra de 5 bilhões de francos e ceder os territórios de Alsácia e Lorena, áreas extremamente ricas em minério de ferro e carvão. Surgiu assim uma nova potência no continente europeu capaz de abalar o equilíbrio do velho mundo, elementos que levaram ao primeiro conflito mundial.

18 de abr. de 2012

Mais de 300 mil acessos

Quando resolvi criar um Blog, nunca me passou essa situação pela cabeça, ainda mais para um blog de História, que sinceramente não desperta muito interesse no grande grupo. Mas enfim, estou muito feliz com essa marca ainda mais quando percebo que os acessos crescem a cada dia. Muito Obrigado aqueles que pesquisam no blog, sua participação é muito importante. Como disse no cabeçalho, não tenho a idéia de resolver todos os problemas sobre história, mas se esse pequeno blog ajudar alguem e esse alguem se interessar por essa matéria, bom... o dia esta ganho!
Aqui vão algumas estatísticas então:

VISUALIZAÇÕES POR PAÍSES
Brasil 214.342
Estados Unidos 82.743
Portugal 3.444
Moçambique 933
Alemanha 521
Angola 484
depois na sequência Ulcrânia, Holanda, Rússia e França com numeros menores

VISUALIZAÇÕES POR NAVEGADORES
Internet Explorer 91.140 (29%)
Safari 82.391 (26%)
Chrome 68.548 (22%)
Firefox 58.762 (19%)
Outros menos de 1%

VISUALIZAÇÕES POR SISTEMAS OPERACIONAIS
Windows 212.737 (70%)
Macintosh 80.960 (26%)
Linux 4.390 (1%)
Outros menos de 1%

OUTROS DADOS
Visualizações de página de hoje 493
Visualizações de página de ontem 732
Visualizações de página do mês passado 17.702
Histórico de todas as visualizações de página 306.760

Enfim, gostaria de dizer que a participação de todos que acessam o blog é muito importante, deixei o email de contato qualquer coisa que precisar é só mandar uma mensagem. Grande abraço
Carlos "Cadu" Glufke

2 de abr. de 2012

Pré-História


A Pré-História corresponde ao mais longo período da História humana na terra, onde nesse momento falamos na escala de milhões de anos.
Quando começa a pré-história? Bom....ela começa com o surgimento do homem, mas podemos marcar uma data com exatidão a cerca desse surgimento? Claro que não, afinal de contas não existe essa exatidão (não tem como você afirmar que o homem surgiu no dia 7 de fevereiro de 7 milhões de anos atras). E esse é um dos argumentos que eu uso para não utilizar datas quando falo sobre pré-história, a grande quantidade de datas distintas que podem aparecer, outro é a diferença entre tempo histórico e cronológico, mas essa discussão deixo para depois.
Tradicionalmente a pré-história esta dividida em dois grandes momentos, o Paleolítico e o Neolítico. Vamos a eles:
#Paleolítico:
Tem o seu início com o surgimento do homem e vai até o momento em que esse homem passa a viver da agricultura e pecuária. Tem como características o nomadismo, habitação em abrigos naturais e a utilização de ferramentas feitas com lascas de pedra. Economicamente temos a caça, pesca e coleta de frutas e raízes. Sendo uma economia coletora, sem a existencia de excedentes, não existe comércio, afinal de contas não temos sobras comercializáveis. Não há propriedade privada da terra e portanto não temos diferenças sociais, mas isso não significa a ausência de autoriadade. Por exemplo, o melhor caçador dirige a caçada, mas sua autoriade termina no momento em qua a presa é abatida. Uma grande descoberta do período foi o fogo, capaz de aquecer, cosinhas os alimentos e afastar os animais perigosos. Um elemento interessante é a existência do matriarcado, provavelmente fruto do fato da mulher poder gerar a vida. Como manifestações culturais temos as pinturas rupestres, retratando principalmente caçadas.
#Neolítico:
Tem seu início no momento em que o homeme passa a viver da agricultura e pecuária e vai até o surgimento do Estado. Eu particularmente gosto muito dessa definição, usando o Estado como balisa, afinal de contas é nesse momento que temos a civilização. A escrita é utilizada mais tradicionalmente mas temos civilizações como os Incas, que não tinham escrita, por isso prefiro o Estado, mas sem perder a atividade letrada de vista. Nesse momento o homem passou a trabalhar com instrumentos de pedra polida, mas esse não é o grande avanço do período. Com a agricultura e pecuária dominadas, a vida do homem se transforma de uma forma completa, não apenas com a sedentarização. Absolutamente tudo no homem muda, sua política, economia, religião, estilo de vida, enfim, uma verdadeira revolução, a Revolução Neolítica. Com a produção de alimentos a economia passou a ser produtora, com excedentes o que permitiu um comércio rudimentar. Com o passar do tempo surgem distinções sociais, propriedade da terra, diferenças entre ricos e pobres. Uma sociedade que outrora era igualitária se torna cada vez mais baseada na posse da terra e na utilização do trabalho alheio. Como manifestações culturais podemos citar a fiação, tecelagem e cerâmica.
#Existem ainda duas fases de transição dentro da Pré-História:
=> Mesolítico: fase de transição entre Palolítico e Neolítico. Claro que essa passagem não se deu da noite para o dia. Uma consideravel quantidade de tempo foi necessário para consolidar o conhecimento sobre a agricultura. Nesse momento temos uma mescla de características entre paleolítico e neolítico. Por exemplo, o homeme nesse período era semi-nômade e praticava uma agricultura rudimentar (não vive dela, apenas completa a sua dieta)
=> Idade dos Metais: fase de transição entre o Neolítico e a Civilização. Foi quando o homem passou a trabalhar com metais. Primeiro o Cobre, de fácil manuseio, seguido do Bronze, uma liga metálica composta por cobre e estanho e por fim, o Ferro, de um manuseio muito mais dificil.
Bom, era isso
Grande Abraço
p.s.: desculpem os erros de português

Discutindo a Independência do Brasil


Bom... com relação ao processo de independência do Brasil existem alguns pontos interessantes que devemos levar em consideração.
Uma situação que me agrada é discutir por exemplo a data. Tradicionalmente temos o 7 de setembro de 1822 e isso é correto, logico. Mas não significa que seja uma verdade única, estável e inatingível, afinal de contas isso é um tanto complicado em história. Você pode tranquilamente considerar como data o ano de 1808, afinal de contas nesse ano tivemos a chegada de D. João VI no Brasil, juntamente com parte da corte portuguesa fugindo das guerras napoleônicas. Mas qual a relação dessa situação com uma provavel "nova" data para a independência? A resposta é um tanto simple. Em 1808 com a presença da corte no Brasil foi feita a Abertura do Portos as Nações Amigas(entende-se Inglaterra, mas essa é outra discussão) e com isso temos o fim do Pacto Colonial, sem pacto colonial teremos a ausência do colonialismo. Pode muito bem ser argumentado dessa forma.
Uma outra data são os anos de 1815 quando o Brasil foi elevado a condição de Reino Unido a Portugal e Algarves. Bom, sendo Reino Unido, teoricamente não é mais colônia, portanto nada impediria utilizar essa data.
Os anos de 1822 são os mais utilizados até mesmo, entre outros argumentos, pela tradição. Afinal de contas é exatamente em 1822 que o Brasil rompe definitivamente com Portugal, logo na sequência vem os reconhecimentos externos, sendo os EUA, os primeiros a aceitar a existência de um novo país na América do Sul. Será realmente?
Por que não utilizar os anos de 1831? Mais precisamente 7 de abril de 1831, quando da a abdicação de D. Pedro I, afinal de contas somente a partir dessa data é que o Brasil não tem mais um português a frente de sua administração.
Enfim, essas poucas palavras servem para refletir um pouco sobre esse assunto, muito mais criando dúvidas do que respondendo, mas história tem um pouco disso também...
Grande abraço

27 de mar. de 2012

Gabarito dos exercícios - Colégio Santa Maria

Volume Único
Capítulo 2 pg. 36
1) E
2) D
Capítulo 3 pg. 43
1) D
2) E

Volume 1
Capítulo 2 pg. 36
1) E
2) D
Capítulo 3 pg. 44/45
1) D
2) D
3) B
Capítulo 4 pg.53/54
1) E
2) D
3) E
4) D

18 de set. de 2011

Aumento do numero de vereadores

Quando estava na faculdade, certa vez, em um irntervalo, o profº Gilvan me deu um livro (talvez ele nem se lembre disso, mas eu sim) chamado "A Desobediência Civil" de Henry David Thoreau, que é considerado o pai-fundador do anarquismo. Largou o convívio com a humanidade e se tornou um eremita, vivendo em uma cabana no meio da floresta no Estado de Massachusetts, no entanto, acabou por ser preso por sonegação de impostos. A partir desse momento Thoreau resolveu escrever esse livro que anos mais tarde auxiliou Gandhi a acabar com a presença inglesa na Índia. Como não ler e gostar dessa história.
Relendo esse livro me veio algumas ideias que hoje se fazem presentes. Logo nas primeiras linhas aparece "o melhor governo é o que menos governa" ou "...que absolutamente não governa" enfim, mesmo levando em consideração que uma sociedade sem governo nesse momento seria um tanto complicado, uma utopia interessante, mas talvez impraticável, acredito que o liberalismo da primeira sentença seja interessante. Mas mais que isso é que se temos um governo mesmo que incoveniente, ele deve acatar as decisões do seu povo e não o contrário. Thoreau cita, "a grande maioria dos homens servem ao Estado desse modo, não como homens mas como máquinas, com seus corpos (...) na maioria dos casos não há um exercício seja do discernimento ou do senso moral, ele simplesmente se colocam ao nível da árvore, da terra e das pedras."
Pois bem, o que percebemos em Santa Maria - RS, os nossos representantes, vereadores, edis da casa do povo, simplesmente estão deixando de lado as manifestações de boa parte da população da cidade que não está agindo como "árvores, terras e pedras", muito pelo contrário. Um exemplo disso é o texto de Denise Silva Nunes e Lucas Saccol Meyne, ambos acadêmicas de Direito na ULBRA http://adedeycastro.com/2011/09/12/nao-ao-aumento-do-numero-de-vereadores-em-santa-maria-rs/ onde fica bem claro a posição desses estudantes, que pensam assim como muitos. Donas de casa, professores, estudantes, empregados e empresários, enfim eleitores. Mas o que parace é que os nossos representantes não têm acesso a essas informações afinal de contas dos 14 verreadores, 10, isso mesmo 10, aprovam o aumento no numero de cadeiras do legislativo municipal contrariando o desejo de parte dos eleitores e segundo alguns vereadores, seguindo determinações dos partidos a que pertencem. Absurdo!
Políticos brasileiros, alguns é claro, não são todos, é lógico, possuem um grande problema, uma enorme dificuldade de diferenciar o que público do que é privado. Deixem de pensar em suas questões privadas e passem a pensar (e realizar, é claro) aquilo que interessa a cidade e população. A demagogia pura e descarada rola solta na Vale Machado

20 de ago. de 2011

França no Século XIX


Após Napoleão Bonaparte deixar definitivamente a política francesa (após a derrota em Watterloo e o posterior exílio na ilha de Santa Helena), a Europa precisava reorganizar o continente. Tivemos então, a continuidade dos trabalhos no Congresso de Viena, que havia sido interrompido pelo Governo dos Cem Dias de Napoleão, onde tomou-se dois caminhos, um deles a reorganização do mapa europeu, desfazer as conquistas napoleônicas e outro, restaurar os antigos governo. Esse ultimo, certamente trouxe consequências sérias para a política européia sobretudo na França, onde retornaram ao poder os Bourbons.
Luis XVIII(1815-1824) assume o poder seguido de Carlos X (1824-1830) e seus governos foram marcados por retrocessos absolutistas, reflexos do Congresso de Viena e suas idéias conservadoras. Uma nova constituição foi feita e dessa forma instituía-se um governo fortemente elitista. Com Carlos X não foi diferente, tivemos uma completa restauração absolutista com apoio nos ultra-realistas, nobreza e clero. No entanto, o povo francês, liderado por Luis Felipe de Orleans proporcionou uma experiência interessante de luta contra o conservadorismo, as Jornadas Gloriosas, revoluções de 1830 que levaram ao fim o governo de Carlos X.
Luis Felipe assume o poder, ficando conhecido como o "Rei Burguês", governou de 1830 a 1848. Tivemos uma reforma na constituição mas manteve o voto censitário, instituido com Luis XVIII, privilegiando, lógicamente a burguesia e excluindo o povo do jogo político. Luis Felipe passa a ter um governo voltado para a burguesia, aqueles que o auxiliaram a chegar ao poder, republicanos, bonapartistas, socialistas, enfim, foram deixados de lado.
Logo estouram movimentos contra essa situação, foram revoluções que levaram ao fim do governo de Luis Felipe. Elas ficaram conhecidas como: Primavera dos Povos. Esse nome se deve ao fato de que esses movimentos não ficaram restritos à França, se espalharam e estimularam a eclosão de revoltas em outras regiões.
As várias facções que participaram da Revolução de 1848 organizaram um governo provisório na França que teve como responsabilidade a criação de uma República na França 1848 a 1852 (chamada II República, a I foi na Revolução Francesa). Nas eleições realizadas, Luis Bonaparte obteve vitória. Em 1851 Luis Bonaparte, que era sobrinho de Napoleão, fecha o parlamento e se torna ditador. Em 1852 foi realizado um plebiscito, onde a população decidiu sobre a criação de um novo império. Luis Bonaparte foi coroado como Napoleão III, era o início do II Império Francês que durou de 1852 a 1870.
No II império Francês o que se destaca é a sua política externa, afinal de contas foram muitos conflitos travado. Guerra da Criméia (1854-1856), intervenção no México (1862-1867), apoiou a independência da Moldávia e da Valáquia, apoiou os piemonteses na unificação italiana, no entanto na defesa de Roma se voltou contra os unificadores.
Mas a principal guerra que o II Império Francês participou foi a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) onde, na Batalha de Sedan (18171) Napoleão III foi feito prisioneiro. Assim chegou ao fim o II Império Francês, um momento marcado por guerras, mas também marcado por avanços culturais, afinal de contas, Paris se transforma na conhecida "Cidade Luz" exatamente nesse momento. Uma cidade onde eram realizadas feiras mundiais de tecnologia e inovações, muitas delas frutos da II Revolução Industrial.
Passado o II Império Francês, a França ingressa em uma nova república, a III República Francesa que durou até 1940, quando ocorreu a invasão nazista naquele país. No que diz respeito a história da III República, um dos assuntos mais pertinentes foi a Comuna de Paris, que assim como a Guerra Franco-Prussiana, abordarei em uma postagem posterior.

28 de jun. de 2011

Resumo de DVD: The Corporation
Documentário Premiado

por Giuseppe Regina

As corporações eram insignificantes 150 anos atrás, todavia, hoje, elas são onipresentes e dominantes no cenário mundial. Interferem na política, cultura, economia e destinos de quase todos os países. O filme The Corporation mostra a natureza, a evolução, o impacto e o prognóstico do futuro das corporações. No início, as empresas eram personificadas pelos seus donos, que eram responsabilizados por qualquer erro cometido no âmbito de suas atividades. Entretanto, no fim do século XIX, as corporações tiraram vantagem da 14ª emenda da Constituição Americana, permitindo assim que as corporações se tornassem pessoas jurídicas com limitada responsabilidade recaindo sobre os donos das mesmas. Portanto, as corporações passaram a se servir como escudos para que seus donos e gestores tomassem decisões sem terem que prestar contas, até que eclodisse a crise de confiança que abalou algumas grandes corporações ao redor do mundo, como por exemplo, a ERON, WORLDCOM, PARMALAT e etc.

O documentário afirma que as corporações se vangloriam que estão sempre criando produtos que melhoram a vidas das pessoas e por isto preenchem seu objetivo de “responsabilidade social”, mas na verdade o único objetivo de uma corporação é maximizar a riqueza dos seus acionistas, e por isto produzem lucros crescentes ao longo do tempo. Para atingir este objetivo, as corporações externalizam custos que não estão diretamente ligados a sua produção ou seu ambiente interno. Por exemplo, as montadoras de automóveis produzem milhares de carros anualmente, porém não são responsáveis por construir estradas ou alargar as existentes para evitar congestionamentos. O Estado é quem é o responsável por resolver tal impasse. Entretanto, estas mesmas corporações que diziam que melhoravam a vida das pessoas, tinham dificuldades de lidar com a qualidade de vida de seus funcionários. As corporações tomavam decisões objetivando pagar salários mais baixos, e quando isto não era possível, transferiam sua produção para países com mão de obra barata, permanecendo nestes países até quando a mão de obra ficar caro, partindo então para outro país com mão de obra barata e assim sucessivamente. Inclusive, muitas corporações já utilizaram mão de obra infantil por causa do seu baixo custo.

Segundo o filme, as Corporações também tomavam de decisões que acarretava danos à saúde do ser humano ao longo do tempo. Foi a partir de 1940, que novos produtos químicos foram criados que se caracterizavam pelo baixo custo e fornecimento ilimitado. Por exemplo, foi criado o pesticida DDT que foi largamente utilizado na agricultura e na desinfecção de pessoas e lugares. Porém, depois de vários estudos ao longo do tempo, verificou-se que o pesticida DDT e outros produtos químicos causavam problemas para a saúde do ser humano e até mesmo a morte. Muitas das corporações que desenvolveram tais produtos químicos, tentaram reduzir os risco deste produtos para a saúde do ser humano, e divulgavam que tinham conseguido tal proeza, porém a maioria das corporações sabiam que ainda assim seus produtos causavam danos a saúde das pessoas que utilizavam direta ou indiretamente seus produtos.

Não só as corporações criavam produtos que faziam mal ao ser humano, mas também se descuidavam dos animais. Elas se utilizavam de animais para testar seus novos produtos, e alguns destes produtos eram aprovados para utilização ou consumo pelos seres humanos, apesar das corporações terem conhecimento de riscos a saúde do animal e um risco potencial para intoxicar seres humanos. Um exemplo disto, foi a vacina desenvolvida pela Monsato para aumentar a produção de leite nas vacas do sul dos EUA. Apesar da empresa saber que a vacina trazia riscos para as vacas, ela omitiu este fato para os produtores e os consumidores. Consequentemente, os produtores precisavam administrar antibióticos nas vacas para que as mesmas não desenvolvessem infecções e, por conseguinte, as pessoas consumiam o antibiótico indiretamente ao beber o leite.

As corporações também afetavam negativamente o meio ambiente, denuncia o documentário. As mesmas extraem recursos da natureza, processa-os em forma de produtos e devolve para a natureza em forma de dejetos industriais, além do lixo produzido pelos consumidores destes produtos. O sistema de suporte a vida do planeta está morrendo pouco a pouco, o efeito estufa é um exemplo disto. As corporações não estão se esforçando para mudar este quadro de tragédia ambiental. Por exemplo, os EUA, por solicitação de suas corporações, não assinaram o Protocolo de Kyoto, que prevê a redução de emissão de gases tóxicos na atmosfera, e este é um problema que será deixado para as futuras gerações resolverem. As corporações sempre calculam o custo/benefício para tomar qualquer decisão, neste caso é mais barato pagar multas ou acordos do que o custo de mudar processos e/ou desenvolver novas tecnologias para prevenir esta situação.

Em determinado momento, o documentário expõe o que ele chama de “Princípios Monstruosos”, comentado que a corporação é uma instituição que segue princípios errados do ponto de vista moral e ético. Entretanto, o mesmo afirma que as corporações são formadas por profissionais que tem elevada noção de moral e ética, e por que eles não conseguem mudar esta cultura das corporações? A resposta é que estes profissionais temem serem demitidos. Portanto, estes profissionais têm que continuar a fazer o que é moralmente errado, se quiser continuar a trabalhar em determinada corporação. Um exemplo chocante foi o relato de um broker que afirma que “existem oportunidades na devastação” se referindo ao ataque de 11 de setembro às torres gêmeas, e assim que soube do acontecimento perguntou “como está nossa posição de ouro?”. Isto é conseqüência dos “Princípios Monstruosos” que obriga aos profissionais produzirem lucros crescentes a qualquer custo.

Entretanto, esta busca por lucros crescentes não está restrita só aos profissionais das corporações e seus donos majoritários. Com a pulverização das bolsas de valores muitas pessoas de moral e ética exemplares são donos de pequenas porções destas corporações, e todos elas querem que valor das ações cresçam e que a corporações paguem dividendos dos seus lucros. Será que os pequenos investidores vão exigir mudanças na forma das corporações fazerem negócios? Existe lucro moral? As aposentadorias privadas estão calcadas neste cenário, quem vai querer por em risco sua aposentadoria privada? Este é um paradoxo que o mundo capitalista terá que resolver. Em outra vertente, as corporações estão patenteando genes humanos, filtram informações do público, influenciam governos e insuflam guerras entre outros pecados da moral e da ética. Como lidar com estes todos estes desvios de condutas se as economias precisam dos empregos ofertados pelas mesmas e os governos precisam recolher impostos para aplicar em políticas públicas?

Em resumo, as corporações são monstruosas em sua essência para poder atingir seus objetivos de gerar riqueza a seus acionistas (tanto os majoritários como os minoritários). Além disso, as corporações vivem em um ambiente hostil a sua existência e travando disputas jurídicas de toda sorte, porque faz mal aos seres humanos, aos animais, ao meio ambiente e não é condescendente com seus empregados. Claro que as corporações são monstruosas, porém existe um relacionamento simbiótico entre a sociedade, o Estado e as corporações que nunca deixará de existir, pois cada um depende do outro para existir. Portanto, deve haver limites para as corporações e estes limites têm que ser impostos pelo mercado, através da bolsa de valores, e pela sociedade, através do consumo consciente.

fonte: http://cristovaopereira.blogspot.com/2007/02/resumo-de-dvd-corporation.html

11 de jun. de 2011

twitter

Agora estou no twitter haeuhaeua ainda aprendendo.
Qualquer coisa segue lá
@CarlosGlufke

falou!!

30 de ago. de 2010

Germinal

Um aluno do Totem acho o link para download e também no youtube para quem não baixar, então ae vai ;)

O filme germinal caracteriza perfeitamente o processo de produção do trabalho do modelo capitalista, a expansão do chamado capital, mostrando assim de uma forma bem clara os opostos entre as necessidades humanas e as materiais. O filme se passa na França do século XIX e transmite muito bem aquele determinado momento histórico e seu contexto social, econômico e político e é claro cultural e para obtermos uma análise satisfatória se torna necessário o conhecimento dos antecedentes da revolução industrial presentes nele.
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Bom ele tem na internet somente legendado, (se alguem achar dublado coloque aqui), vai abaixo link para download do filme legendado:
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http://www.megaupload.com/?d=Q8F3EZ3D
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Para quem não quer baixar, vai abaixo link do filme no youtube(legendado):
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Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=8Hy1B72A94o
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=gI8AxnpoI-Q
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=e7q66C6cFmM
Parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=Pd0L8AA7fKw
Parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=oBhnQmys0q4
Parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=ttQIZQQGy2U
Parte 7: http://www.youtube.com/watch?v=ajvVeumPTIU
Parte 8: http://www.youtube.com/watch?v=wBwQ4EYwMY4
Parte 9: http://www.youtube.com/watch?v=TOnU9Z2EtNE
Parte 10: http://www.youtube.com/watch?v=1xXdQ4a7h3U
Parte 11: http://www.youtube.com/watch?v=COMNYvvxb-Y
Parte 12: http://www.youtube.com/watch?v=DyYrWXkAJao
Parte 13: http://www.youtube.com/watch?v=zq8tsWCww68
Parte 14: http://www.youtube.com/watch?v=hZC0QheefHk
Parte 15: http://www.youtube.com/watch?v=7dJBkKhmxj4

19 de jul. de 2010

O Poder Maior

Quando se fala de Absolutismo, sempre vem em nossa cabeça reis como Henrique VIII, Elizabeth I e lógico Luis XIV. No entanto a maioria dos manuais esquecem de colocar nessa lista alguns monarcas espanhois como Carlos V e Felipe II.
Poder absoluto...é complicado para nós, inseridos em um governo representativo entendermos como realmente funcionava esse tipo de Estado. Claro que nos nossos manuais recebemos a idéia de que esses monarcas controlavam absolutamente tudo em seus estados, política, economia, sociedade, religião. No entento, será realmente absoluto o poder desses monarcas? Será que as pontas de seus dedos alcançavam todos os rincões dos seus impérios coloniais? Muito difícil.
Um exemplo mais ilustrativo, no meu entendimento é o caso espanhol. Um império gigantesco na América onde toneladas e toneladas de metais preciosos eram retirados as custas do sangue, suor e almas de milhões de índios. Uma riqueza impressionante inclusive para os padrões atuais que ao final das contas se esvaiu pelos bolsos furados da coroa e sua política mercantilista estúpida.
Carlos V foi um dos mais poderosos monarcas espanhóis, estava a frente de literalmente meio mundo, ao longo do seu governo a fortuna espanhola, com os metais do novo mundo aumentou cerca de nove vezes e meia. Espanha saltou de 1.246.124 para 11.838.637 maravedis em metal precioso importado da América.
No entanto, mesmo com uma grande riqueza, Carlos V precisou do auxílio de uma família de banqueiros. Como disse Leo Huberman em A História da Riqueza do Homem (ZAHAR EDITORES, 15ª Ed., pg. 102):
“Foi um pequeno banqueiro alemão, Jacob Fugger, chefe da grande casa bancaria de Fugger, quem decidiu a questão de a quem caberia usar a coroa do Sagrado Império Romano: se Carlos V da Espanha ou Francisco I da França. A coroa custou a Carlos 850 mil florins, dos quais 543 mil foram emprestados por Fugger, Podemos fazer uma idéia do quanto era influente Jacob Fugger, o homem por trás dos bastidores, pelo tom de uma carta que escreveu a Carlos quando esta atrasou o pagamento da dívida. E apenas devido ao tremendo poderque lhe provinha de sua fortuna, teve Fugger a audácia de escrever tal carta: … “Além disso, adiantamos aos emissários de Vossa Majestade uma grande quantia, parte da qual nós mesmos tivemos que levantar, através de amigos. É bem sabido que Vossa Majestade Imperial não teria obtido a coroa do Império Romano sem a minha ajuda, e posso prová-lo com documentos que me foram entregues pelas próprias mãos dos enviados de Vossa Majestade. Neste negócio não dei importância à questão de meus próprios lucros. Porque, tivesse eu deixado a Casa da Áustria e me decidido em favor da França, muitos mais teria obtido em dinheiro e propriedades, tal como, então, me ofereceram. Quão graves desvantagens teriam, nesse caso, resultado para Vossa Majestade e a Casada Áustria, bem o sabe Vossa Real Inteligência.”
Bom, realmente o nosso Jacob Fugger é um homem de fibra, indignado com a falta de Carlos V. De acordo com o autor, o capital dos Fuggers em meados do século XVI era de cerca de 5 milhões de florins, certamente uma quantidade de recursos muito maior do que a de muitos países, cidades livres e príncipes da época. A casa bancária dos Fuggers não era a única existente. Outras tantas existiam e quase tão grandes. Temos o exemplo da Welser que assim como os Fuggers, emprestou recursos para Carlos V com 143 mil florins.
Nesse momento de transição do feudalismo para o capitalismo percebemos o surgimento de uma nova forma de riqueza, não estática, imóvel, mas muito pelo contrário, móvel que pode ser aplicada nas mais variadas atividades, o dinheiro. E pelo que se pode notar, essa nova força, é mais poderosa que os nossos todos-poderosos reis absolutistas.

Lista de filmes

Após muito tempo sem postar (perdi a senha haueheah) estamos de volta, e o mais importante com um ar renovado. Então vai uma lista de filmes muito, mas muito boa. Bons estudos :D

PRÉ-HISTÓRIA
1. A GUERRA DO FOGO (Evolução do Homem).
2. 10.000 a.C. (Evolução do Homem).
MUNDO ANTIGO
1. GLADIADOR (Roma na época imperial).
2. TRÓIA (A Guerra de Tróia, com base em Homero).
3. ALEXANDRE, O GRANDE (Expansão macedônica na fase helenística).
4. A PAIXÃO DE CRISTO (Palestina sob domínio romano).
5. SPARTACUS (Revolta dos escravos na transição republicana de Roma).
6. 300 (Batalha das Termópilas, opondo gregos e persas).
7. O PRÍCIPE DO EGITO (Êxodo hebraico).
8. ASTERIX E OBELIX (Resistência gaulesa à invasão romana).
9. OS 10 MANDAMENTOS (História hebraica).
MUNDO FEUDAL
1. O NOME DA ROSA (Igreja, cultura e inquisição na Idade Média).
2. CORAÇÃO VALENTE (Luta pela independência da Escócia).
3. JOANA D ‘ ARC (Nacionalismo francês na Guerra dos Cem Anos).
4. CRUZADA (Cristandade européia x muçulmanos).
5. ROBIN HOOD, O PRÍNCIPE DOS LADRÕES (Inglaterra na ausência de Ricardo Coração de Leão).
6. ÁTILA, O HUNO (Invasões germanas no Império Romano).
7. ARN, O CAVALEIRO TEMPLÁRIO (Cruzadas).
MUNDO MODERNO
1. ELIZABETH (Absolutismo inglês).
2. ELIZABETH, A ERA DE OURO (Bastidores do reino elizabetano).
3. LUTERO (Reforma religiosa na Alemanha).
4. SHAKESPEARE APAIXONADO (Inglaterra renascentista).
5. OS MISERÁVEIS (França na época da Revolução Industrial e Francesa).
6. DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO (França no terror jacobino).
7. O MERCADOR DE VENEZA (Aspectos da usura).
8. O NOVO MUNDO (Pioneiros na colonização dos EUA).
9. APOCALYPTO (Povos pré-colombianos).
10. 1492, A CONQUISTA DO PARAÍSO (Viagem de Colombo).
11. TEMPOS MODERNOS (Revolução Industrial).
12. O PATRIOTA (Independência dos EUA).
13. MESTRE DOS MARES (Combates navais na Era Napoleônica).
14. AS BRUXAS DE SALEM (Colonização e inquisição nos EUA).
15. O LIBERTINO (Revoluções Inglesas).
16. A OUTRA (Reforma Anglicana).
17. O CONDE DE MONTE CRISTO (Era Napoleônica).
18. AS SOMBRAS DE GOYA (A inquisição na França pré-1789).
19. PERFUME (A França e a Inquisição no século XVIII).

MUNDO CONTEMPORÂNEO
1. DANÇA COM LOBOS (Expansão para o oeste nos EUA).
2. GANGUES DE NOVA IORQUE (imigração nos EUA do século XIX).
3. HONRA E CORAGEM (Imperialismo na África).
4. APOCALIPSE NOW (Guerra do Vietnã).
5. PLATOON (Guerra do Vietnã).
6. NASCIDO A 4 DE JULHO (Guerra do Vietnã).
7. BOM DIA VIETNÃ (Guerra do Vietnã).
8. A LISTA DE SCHINDLER (II Guerra / Holocausto).
9. O PIANISTA (II Guerra / Gueto de Varsóvia).
10. A VIDA É BELA (II Guerra / Holocausto).
11. CÍRCULO DE FOGO (II Guerra / Batalha de Stalingrado).
12. A QUEDA (II Guerra / últimas horas de Hitler).
13. OPERAÇÃO VALQUÍRIA (II Guerra / atentado contra Hitler).
14. VISÕES (Ditadura militar Argentina).
15. O JARDINEIRO FIEL (África atual).
16. HOTEL RUANDA (Conflitos tribais na África atual).
17. DIAMANTE DE SANGUE (África atual).
18. O ÚLTIMO SAMURAI (Era das Luzes, no Japão do século XIX).
19. DIÁRIOS DE MOTOCICLETA (Guevara antes da revolução de 1959).
20. CHE (Revolução Cubana).
21. CIDADE PERDIDA (Revolução Cubana).
22. FIDEL (Trajetória de Fidel Castro).
23. O GRANDE DITADOR (Sátira aos Estados Totalitários).
24. FORREST GUMP (Vários fatos históricos).
25. O RESGATE DO SOLDADO RYAN (II Guerra / Dia D).
26. ALÉM DA LINHA VERMELHA (II Guerra no Pacífico).
27. A IRMANDADE DA GUERRA (Guerra da Coréia).
28. BOA NOITE, BOA SORTE (Guerra Fria).
29. CAÇA AO OUTUBRO VERMELHO (Guerra Fria).
30. A LUTA PELA ESPERANÇA (Crise de 1929).
31. DEUSES E GENERAIS (Guerra Civil nos EUA).
32. E O VENTO LEVOU (Guerra Civil nos EUA).
33. PEARL HARBOR (II Guerra / Kamikazes).
34. INDOCHINA (Imperialismo francês na Ásia).
35. MUNIQUE (Atentado terrorista nas olimpíadas da Alemanha).
36. O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA (Trajetória de Id Amin, em Uganda).
37. A RAINHA (Ascensão de Tony Blair).
38. FLYBOYS (Combates aéreos na I Guerra).
39. BABEL (Globalização).
40. BORAT (Crítica aos EUA e à Globalização).
41. O LABIRINTO DO FAUNO (Franquismo).
42. CARTAS DE IWO JIMA (II Guerra).
43. A CONQUISTA DA HONRA (II Guerra).
44. O BARÃO VERMELHO (I Guerra).
45. AUSTRÁLIA (II Guerra / cultura aborígine).
46. REDE DE MENTIRAS (Terrorismo contemporâneo).
47. FROST / NIXON (Escândalo Watergate, nos EUA).
48. A CAÇADA (Conflitos na Bósnia).
49. UM ATO DE LIBERDADE (II Guerra / anti-semitismo).
50. O MENINO DO PIJAMA LISTRADO (II Guerra / anti-semitismo).
51. RAMBO I, II E III (Aspectos da Guerra Fria).
52. ROCK IV (Aspectos da Guerra Fria).
53. STAR WARS (Aspectos da Guerra Fria).
54. QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO? (Índia contemporânea / problemas sociais).
55. O PODEROSO CHEFÃO (Trilogia que aborda a máfia nos EUA desde o início do século XX).
56. OS INTOCÁVEIS (A máfia nos EUA nos anos 1920).
57. BASTARDOS INGLÓRIOS (II Guerra / Holocausto).
58. INIMIGOS PÚBLICOS (A máfia nos EUA nos anos 1930).
59. FOMOS HERÓIS (Guerra do Vietnã).
60. CÓDIGOS DE GUERRA (II Guerra no Pacífico).
61. LÁGRIMAS AO SOL (Aspectos da África atual).
62. MANDELA (Trajetória de Nelson Mandela).
63. AMOR SEM FRONTEIRAS (Várias zonas de conflito no mundo).
64. O SENHOR DAS ARMAS (Venda de armas na decadência da URSS).
65. INVICTUS (Trajetória de Nelson Mandela na África do Sul).
66. MILAGRE EM SANTA ANNA (II Guerra Mundial).
67. 1968 – TUNNEL RATS (Guerra do Vietnã).
68. OS FALSÁRIOS (II Guerra / Holocausto judeu).
69. O PEQUENO TRAIDOR (Israel em 1947, véspera da resolução da ONU).
70. GUERRA AO TERROR (Iraque atual).
71. O ÚLTIMO PELOTÃO (I Guerra Mundial).
72. A COR PÚRPURA (Situação da mulher negra nos EUA do século XX).
73. A JOVEM RAINHA VITÓRIA (Inglaterra na Era Vitoriana).

HISTÓRIA DO BRASIL
1. A MISSÃO (Conflitos nas missões).
2. ANAHY DE LAS MISIONES (Revolução Farroupilha).
3. NETO PERDE SUA ALMA (Revolução Farroupilha).
4. O QUATRILHO (Imigração italiana).
5. ELES NÃO USAM BLACK TIE (Ditadura / movimento operário).
6. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (Ditadura / guerrilha).
7. LAMARCA (Ditadura / guerrilha).
8. ZUZU ANGEL (Ditadura / desaparecidos).
9. BATISMO DE SANGUE (Ditadura / frades dominicanos).
10. MAUÁ, O IMPERADOR (Brasil em meados do século XIX).
11. OLGA (Era Vargas).
12. CARANDIRU (Massacre dos presidiários).
13. CIDADE DE DEUS (Miséria, tráfico, violência nos anos 1970).
14. CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL (Período Joanino).
15. CANUDOS (Guerra de Canudos).
16. ILHA DAS FLORES (Mazelas do mundo globalizado e neoliberal).
17. TROPA DE ELITE (Miséria, tráfico, violência, corrupção no Brasil recente).
18. GAIJIN – OS CAMINHOS DA LIBERDADE (Imigração japonesa).
19. AGOSTO (Suicídio de Getúlio Vargas).
20. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS (Ditadura Militar).
21. O HOMEM DO ANO (Baseado no livro “O matador”).

9 de mai. de 2010

Antiguidade Oriental

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Grécia clássica e roma

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24 de fev. de 2010

Arquidiocese quer processar filme que destruiu Cristo



Destruir o Cristo Redentor no filme "2012" foi considerado um atentado contra a Igreja pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, que cobra da Columbia Pictures o pagamento de uma indenização por uso indevido de imagens.

O filme do diretor alemão Roland Emmerich, o mesmo de "O dia depois de amanhã" e "Independence Day", narra a história do fim do mundo - que parece ser uma grande obsessão para Emmerich, a julgar por sua filmografia. "2012" é estrelado por John Cusack, Thandie Newton, Amanda Peet e Woody Harrelson. Vários monumentos são destruídos por computação gráfica, inclusive o Cristo Redentor.

A Arquidiocese do Rio não pode cobrar pelo uso da imagem do Cristo, mas tem poder de veto, com a justificativa de que se trata de um símbolo religioso e que deve ser preservado. O escritório da Columbia já foi notificado e os advogados da empresa em Los Angeles estão cuidando do caso.

A advogada Claudine Dutra, responsável pelo departamento jurídico da Arquidiocese, afirma que a Columbia procurou a entidade na fase de pré-produção e o pedido de autorização foi negado. Ela explicou que ainda não há um valor estipulado para a indenização.

O filme "2012" já não está mais em cartaz.

fonte: www.yahoo.com.br

É simplesmente impressionante a preocupação da Igreja com relação ao filme! Mas sinceramente vão se preocupar com seus fiéis, diga-se de passagem, os estão perdendo diariamente. Essa situação me lembra, em menor escala lógico, um fato ocorrido aqui em Santa Maria/RS onde a diocese resolveu comprar uma bela discussão com um curso pré-vestibular devido a sua propaganda que falava "o último a se matricular é a mulher do padre". Bom todos sabem que padre não tem mulher....é alguns não tem, mas isso é outra história. O que realmente me inpressiona é essa preocupação com o filme e justamente agora meses após o filme ter saido de cartaz. Eu acredito que a Igreja deve ter mais coisas para fazer e com certeza muito mais importantes...ou não afinal de contas pelo que parece estão querendo uma indenização pela utilização das imagens do Cristo! Mas um momento...o Cristo é da Igreja? Acho que estou ficando velho demais... esse mundo está realmente mudando.

10 de dez. de 2009

Rep Velha Ate Suicidio

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