“A História é a ciência do dia a dia. Está intimamente ligada ao desenvolvimento social, e conhecê-la não é um ato de esnobação intelectual, mas uma necessidade para aqueles que desejam formar um espírito crítico e adquirir consciência das suas possibilidades.” Bom esse blog não tem a pretensão de esclarecer todos as questões de todos os assunto. Afinal, professor de história não é enciclopédia ^^. Qualquer coisa mande um mail :D
Postagens populares
-
O Mundo Antigo Oriental As primeiras Civilizações do período histórico , são as Civilizações agrícolas e mercantis da antiguidade ...
-
Iluminismo A Revolução Gloriosa marcou o fim do absolutismo na Inglaterra, criando assim, um país burguês = tudo que existe de recurs...
-
SIM ESTÁ IGUAL A DO WIKIPEDIA, MAS PELO MENOS ESSE TEXTO ESTA AQUI DESDE 2006, NÃO TENHO CULPA DISSO. O chamado modo de produção asiáti...
-
Após Napoleão Bonaparte deixar definitivamente a política francesa (após a derrota em Watterloo e o posterior exílio na ilha de Santa Hele...
-
AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA Muito antes da chegada de Cristovão Colombo, a América já era ocupada por vários povos, ...
24 de abr. de 2012
Os Labirintos de Clio
A deusa Clio repousa em seu templo no Monte Paranaso.
De vez em quando, ela desce à cidade dos homens espalhando seu enlevo inebriante sobre os simples mortais. Estes, movidos pelo toque celeste, destinam-se à morada de sua musa.
A jornada é longa e cansativa. Muitos desistem pelo caminho, atropelados por espinhos, pedras, chuvas, tempestades em copos d’água, descidas e quedas (muitas quedas!).
Mas outros resistem a tantas intempéries provocadas intencionalmente por Cronos. Este, por sua vez é implacável. Presenteia os heróis da resistência com um labirinto.
Ainda a tempo de voltar!
Alguns hesitam diante daquele lugar misterioso e resolvem seguir a trilha de uma parca existência, mergulhada numa tranqüilidade angustiante dos tempos de Adão e Eva sem contato com o fruto proibido.
Essa pueril inocência, ou mesmo simples e decepcionante desatino, não é próprio dos poucos seres que restaram. Estes também param, mas não para hesitar/voltar e sim a para refletir, traçar estratégias de sobrevivência para aquelas passagens tortuosas que dificultam a saída que os conduzirá ao templo de Clio.
Eles adentram o labirinto.
Dividem-se, magnetizados e atraídos por caminhos que os conduzem coniventemente [...]
Cronos continua agindo nessas passagens oblíquas entorpecendo nossos heróis com suas intempéries, mas é surpreendido com a força vital desses seres que realizam uma ioga obstinada propiciando a liberação de suas mônadas quando estes, finalmente saem do labirinto e se encontram com a musa Clio.
Como prêmio, a serena musa, filha dileta de Zeus e Mnemósine, agracia seus visitantes/discípulos com o título de historiadores e, com o estilete da escrita, fixa em narrativa os seus nomes no panteão da História.
Como se não bastasse, esses jovens historiadores passam também a ser vocatizados através do fruto de seus conhecimentos gerados durante a travessia pelo labirinto, fato esse que recebe notoriedade através da trombeta da fama de Clio.”
Retirado da Introdução do (ótimo) livro “Labirintos de Clio – práticas de pesquisa em História”, de Demetrios Gomes Galvão, Elimária Costa Marques, Fauston Negreiros, José Gerardo Vaconcelos, José Luís de Oliveira e Silva, Joseanne Zingleara Soares Marinho, Márcio Iglesias Araújo Silva, Nalva Maria Rodrigues de Sousa, Olívia Candeia Lima Rocha, Raimundo Nonato Lima dos Santos, Roberto kennedy gomes Franco, Samara Mendes Araújo Silva, Vivian de Aquino Silva Brandim.
fonte: http://cafehistoria.ning.com/group/clioamusadahistria
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário