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10 de dez. de 2009

Rep Velha Ate Suicidio

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A Partir Da Regencia

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26 de nov. de 2009

Maluf e Tuma responderão por ocultar mortos na ditadura

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) ofereceu hoje denúncia à Justiça Federal contra o ex-governador de São Paulo, deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), e o senador Romeu Tuma (PTB-SP) por ocultação de cadáveres durante o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Além dos dois parlamentares, foram denunciados em duas ações civis públicas o ex-prefeito da capital paulista Miguel Colasuonno, o médico legista e ex-chefe do necrotério do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo Harry Shibata, e o ex-diretor do Serviço Funerário Municipal Fábio Pereira Bueno.

O MPF-SP requer na Justiça que os cinco percam suas funções públicas e o direito à aposentadoria, bem como sejam condenados a reparar danos morais coletivos, mediante indenização de, no mínimo, 10% do patrimônio pessoal de cada um. Por se tratar de ações civis públicas, a iniciativa não ameaça os mandatos de Tuma e Maluf, protegidos pela Constituição Federal. A procuradora responsável pelo caso, Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, propôs que as indenizações sejam revertidas em medidas que preservem a memória das vítimas da ditadura.

Nas ações entregues à Justiça, o MPF-SP afirma que desaparecidos políticos foram sepultados nos cemitérios de Perus e Vila Formosa, na capital paulista, de forma "ilegal" e "clandestina", com a participação do IML e da Prefeitura de São Paulo. Segundo a procuradora, ambos contribuíram para que as ossadas permanecessem sem identificação em valas comuns dos cemitérios e atestaram falsos motivos de morte a vítimas de tortura. De acordo com a denúncia, o legista Harry Shibata teria ocultado os reais motivos dos óbitos de inúmeros militantes políticos, como, por exemplo, do jornalista Vladimir Herzog.

O MPF-SP aponta que Paulo Maluf, quando era prefeito, ordenou a construção do cemitério de Perus. De acordo com as ações, algumas valas do recinto tinham quadras marcadas específicas para receber a ossada de "terroristas". Os documentos entregues à Justiça apontam ainda que o projeto original do cemitério previa um crematório, mas a Prefeitura desistiu após a empresa contratada ter estranhado o plano, que não previa um hall para orações. De acordo com o MPF-SP, o governo municipal chegou a fazer sugestões buscando mudar a legislação para dispensar a autorização da família para realizar procedimento, o que possibilitaria que indigentes fossem cremados.

As denúncias salientam ainda a participação nas operações de agentes do Departamento Estadual de Ordem Política e Social, o Deops, órgão estadual de repressão que teve como chefe o atual senador Romeu Tuma. Segundo o MPF-SP, há documentos que comprovam a ocorrência de interrogatórios "sob tortura" na instituição e que demonstram que Tuma tinha conhecimento das várias mortes ocorridas sob a tutela de policiais do Deops, mas não as comunicou aos familiares dos mortos.

As ações civis públicas oferecidas hoje pelo MPF não são as primeiras que procuram responsabilizar o Estado pela ocultação da ossada de perseguidos políticos. No Distrito Federal tramita ação, com atuação do MPF-DF e do MPF-PA, para identificar guerrilheiros e moradores da região do Araguaia, mortos na ofensiva do governo para exterminar a guerrilha na década de 1970. No Rio Grande do Sul, o MPF pediu a abertura de inquérito para que sejam apuradas as reais circunstâncias da morte do presidente João Goulart, na Argentina, em 1976.

"Depois de 39 anos, abordar de forma leviana um assunto dessa natureza é no mínimo uma acusação ridícula", disse Maluf, em nota. A reportagem procurou Tuma, mas o senador estava em voo. Segundo sua assessoria, Tuma ainda não recebeu informações sobre a denúncia.

fonte: http://br.noticias.yahoo.com


Depois quando falam que o povo brasileiro possue memória fraca, tem gente que fica irritado. Sinceramente não consigo entender como que pessoas como essas ainda conseguem se eleger e reeleger a cargos públicos. "Depois de 39 ano abordar de forma leviana um assunto dessa natureza é no mínimo uma acusação ridícula" quer dizer então que a questão é o tempo que se passou? Parece-me que esse Sr. não tem a mínima noção do mal que a sua atuação como homem público causou. Atitude leviana é a do próprio Maluf ao encarar torturas, desaparecimentos, paus-de-arara e outras coisas mais como uma acusação ridicula.

11 de nov. de 2009

GUERRA FRIA: UM DEBATE INTERPRETATIVO

Por Marcos Emílio Ekman Faber

Nos anos que se seguiram à queda do Muro de Berlim e à desagregação do mundo soviético, muito vislumbravam uma nova era de paz e prosperidade sob a liderança dos EUA. Essa tese de matriz conservadora era defendida, pois se acreditava que com o fim da URSS, o capitalismo iria se desenvolver como nunca antes, pois os pesados gastos com armamentos não seriam mais necessários e esses capitais iriam ser revertidos em ganhos sociais. Como é possível observar, isso não passou de mera construção ideológica que tinha por objetivo expandir as áreas de influências dos EUA nessa nova ordem mundial.

É possível observar que no transcorrer dos presidentes dos EUA, foram eleitos novos inimigos, que passaram a ocupar o papel antes desempenhado pelo comunismo. O que justificava a atuação militar e os gastos militares dos EUA em sua política intervencionista. (Ex. Bush e o Eixo do Mal).

Desde os anos 90’ os EUA tem trabalhado com a teoria do Choque de Civilizações de Samuel Huntington. A decadência do poder econômico e demográfico Ocidental estaria ocorrendo em paralelo com o crescimento da resistência de outras civilizações, o que ocasionaria, no futuro, um inevitável confronto. Era necessário, então, ampliar as fronteiras para que este confronto ocorra o mais distante possível. O 11 de Setembro reforçou estas teses nos setores ultra conservadores dos EUA.

As Origens do termo Guerra Fria

A expressão Guerra Fria foi empregada pela primeira vez em 1947, para denominar a existência de uma guerra não-declarada envolvendo EUA e URSS.

A Historiografia sobre a Guerra Fria

São seis vertentes teóricas principais:

* Ortodoxia norte-americana (tradicional): expressa a visão da diplomacia EUA, responsabilizando a URSS pela Guerra Fria, em decorrência de recusar-se a sair dos territórios conquistados pela força. Os conflitos envolvendo os dois países foram inevitáveis, uma vez que a postura agressiva da URSS era inerente ao regime comunista e seu projeto de domínio mundial;

* História oficial ou ortodoxia soviética: forma inversa da anterior. Mostra a Guerra Fria como produto da agressividade imperialista dos EUA. A Guerra Fria aparece como resultado direto da Luta de Classes. Os círculos reacionários ocidentais procuraram retirar da URSS a sua esfera de influência conquistada durante a Guerra. Em decorrência a URSS teria procurado proteger essa área da agressão imperialista. Uma vez conquistado esta ordem socialista, a URSS acenou com a busca pela coexistência pacífica. Defendem que a URSS foi o principal ator no estabelecimento da détente;

* Revisionismo (surge na década de 1950): crítica as teorias da ortodoxia norte-americana sobre a Guerra Fria. Destacam as determinações da economia interna e a influência na política externa dos EUA. Entendem que a URSS não pode ser responsabilizada pelo início do conflito, pois, ao fim da II GM emergiram duas nações vencedoras, mas enquanto os EUA estavam em pleno vigor, a URSS estava arrasada. A principal meta soviética era de reconstruir o país e criar uma zona de proteção para evitar novos ataques. A URSS não se constituía em ameaça real aos EUA ou a Europa, como afirmam os ortodoxos. A ação soviética era defensiva, reagindo à postura agressiva desenvolvida pela diplomacia norte-americana. Segundo essa tese (Carelli) após esgotada a expansão territorial interna, desde a depressão de 1890, os EUA buscam superar sua crise doméstica, ocasionada por sua capacidade de produção, através da adoção de uma política expansionista (imperialismo). Problemas econômicos domésticos e questões ideológicas teriam levado os EUA a adotarem uma política externa agressiva, intervindo sobremaneira nos negócios de outras nações, objetivando controlar fontes de matérias-primas e mercados consumidores;

* Pós-revisionista (surge na década de 1980): é uma tentativa de dar por superada a fase revisionista do estudo da Guerra Fria. Defende a idéia de que, com a desagregação do mundo soviético, havia a possibilidade de se buscar um consenso pós-revisionista. Procura se posicionar numa suposta neutralidade e imparcialidade para analisar empiricamente a validade das teses anteriores, porém mantendo uma posição pró-Ocidente e muito próxima das teses ortodoxas. Afirmam que após a IIGM, os EUA tornaram-se numa nação imperial, isso não inspirado pelo capitalismo ou o temor de uma nova crise, mas por que os EUA eram os protetores do ocidente, frente ao avanço soviético;

* Corporativista: vêem uma continuidade entre a política da Nova Era (1920) e do New Deal (1930) e as políticas aplicadas pelos EUA após a IIGM, onde os EUA buscaram uma estruturação de uma nova ordem econômica tanto interna como externa. Essa análise privilegia a influência da economia doméstica, das questões sociais e ideológicas da diplomacia. Assim, a política externa seria profundamente influenciada pela pressão de grupos organizados internos. Nos EUA havia se desenvolvido um Estado associativo ou neocapitalismo corporativo, baseado na auto-regulação dos grupos econômicos, integrandos por coordenações institucionais e por mecanismos de mercado. Os líderes dos EUA buscaram durante o transcorrer do século XX construir uma ordem mundial tomando como referência o modelo corporativista desenvolvido internamente. O plano Marshall possibilitou os elementos necessários à reconstrução de uma balança de poder na Europa, oferecendo aos seus participantes as condições para conter o bloco soviético. Através de novas alianças militares e de programas de assistência, foram criados sistemas de segurança coletiva. Liderados pelos EUA, que garantiam essa nova ordem, contra possíveis agressores;

* Fred Halliday: divide o estudo da Guerra Fria em várias fases: Guerra Fria (1946-53); Antagonismo Oscilatório (1953-69); détente (1969-79) e; a Segunda Guerra Fria (após 1979). A primeira Guerra Fria possui seis características marcantes: expansão militarista, intensificação da propaganda, ausência de negociações, conflito entre capitalismoXsocialismo que se manifesta no Terceiro Mundo e os conflitos dentro dos blocos era subordinados ao conflito principal. Para Halliday, a Segunda Guerra Fria havia se desenvolvido como o seu predecessor, como o rompimento de relações entre as principais potências capitalistas e a URSS. Ambos os lados se preparando militarmente para uma possível agressão inimiga.

As Origens do Conflito

Os conflitos ocorridos durante o período da Guerra Fria estavam inseridos em uma complexa teia em que se entremeavam os interesses geopolíticos das potências mundiais e dos seus respectivos blocos. As disputas entre parceiros menores revelavam uma busca por consolidação de hegemonias regionais.

Havia diferentes expectativas em relação ao reordenamento do mundo que emergia dos escombros da guerra, o que somado às desconfianças mútuas, constituía um solo fértil para a eclosão de conflitos.

Durante a IIGM, os aliados esperaram o resultado do conflito entre Alemanha e URSS para então abrir uma segunda frente de combate ao exército alemão. Essa estratégia permitia às nações do Ocidente de livrar-se de dois inimigos comuns, nazistas e comunistas. Porém, o Exército Vermelho ocupou a maior parte do Centro Leste europeu após a IIGM. Quanto da Conferencia de Ialta (fevereiro de 1945) a supremacia soviética nessas áreas era incontestável.

Durante a Guerra Fria, EUA e URSS, rivalizavam pela consolidação de seus projetos políticos levando o conflito de interesses a uma escala planetária. Por outro lado, após a exacerbação inicial, houve estabilidade. Do lado de cada nação posicionaram-se seus aliados, estes, porém, não agiam de forma homogênea.

Tanto nos EUA quanto na URSS alimentavam um forte sentimento de insegurança, essa insegurança presente nas populações de ambas as nações atendia às políticas intervencionistas destes países, pois alegavam garantias de segurança nacional.

A Conferência de Ialta, entre Inglaterra, EUA e URSS, demonstrou o crescimento da importância da URSS como potência mundial.

A IIGM havia terminado na Europa quando os EUA testaram à primeira bomba atômica, sem conhecimento da URSS. Com os bombardeios em Hiroshima e Nagazaki, houve a rendição japonesa. O bombardeiro impediu a ação soviética no Japão e, portanto, impediu a participação soviética em áreas de influência japonesas. O bombardeio serviu para impor um recuo soviético na Europa. Dessa perspectiva, o emprego das bombas nucleares contra o Japão poderia ser considerado o marco inicial da Guerra Fria.

É inegável que a URSS tivesse tendências expansionistas na Europa, porém não representava uma ameaça militar à Europa. O país estava arrasado e sua principal tarefa era a auto-reconstrução. A principal ameaça soviética à Europa estava no campo ideológico, seduzindo as organizações de esquerda.

Ao contrário do que afirmaram os revisionistas a postura soviética não foi meramente defenciva, mas também não é possível a versão ortodoxa de que o conflito se deu porque os soviéticos ameaçavam a Europa, restando aos EUA a alternativa de lutar pela defesa da democracia. O conflito se intensificou quando os EUA adotaram uma política de consolidar sua hegemonia global, impondo recuos à influência soviética no continente.

Entre 1946 e 1948, a política anglo-norte-americana foi de pressionar a URSS (discurso de Churchill sobre a Cortina de Ferro, Doutrina Truman, Plano Marshall). Enquanto que os soviéticos buscavam uma negociação diplomática. Os soviéticos acusaram o Plano Marshall de ser um ardil norte-americano para subornar economicamente a Europa.

Em 1949 foi criada a OTAN. Neste mesmo ano a URSS explodiu sua primeira bomba atômica e a China tornou-se comunista. Foi criada a República Democrática da Alemanha (RDA) Oriental. Em 1950, estoura a Guerra da Coréia, primeira guerra da Guerra Fria.

A perseguição ideológica foi uma constante nos dois blocos. Nos EUA houve o macarthismo, além de outras manobras de propaganda anti-comunista. Qualquer oposicionista ao governo norte-americano poderia ser considerado inimigo do Estado. Foi construída nos veículos de comunicação, a imagem do perigo comunista, como se este perigo estivesse presente dentro da sociedade americana. Chegou-se até a construir-se campos de concentração para abrigar os esses presos (porém, não foram usados para este fim).

Diferentes Percepções do Conflito

Nos países do campo soviético, o difícil caminho da pluralidade e das vias específicas de cada país rumo ao socialismo sucumbiu ao expansionismo soviético. O conflito emergente justificou a intensificação da repressão tanto dentro da URSS quanto em suas áreas de influência. Assim, os regimes de economia mista foram rapidamente transformados em regimes de partido único e de economias planificadas. Os opositores foram lançados na ilegalidade.

Os efeitos da Guerra Fria foram sentidos também em países que experimentavam processos revolucionários ou reformistas em seus territórios. De uma forma ou de outra estes conflitos estavam ligados ao conflito global. Pois havia ligação entre as políticas públicas destes países e as diretrizes emanadas dos blocos de poder a que estavam ligados.

Já o que se refere a população normal, dos países envolvidos na Guerra Fria, possuía uma imagem da Guerra Fria que era aquela produzida pela mídia (jornais, TV, cinema, quadrinhos, revistas femininas, músicas, etc.).

Resumo de:
MUNHOZ, Sidnei. Guerra Fria: Um Debate Interpretativo. In: SILVA, Frnacisco Carlos Teixeira da (org.). O Século Sombrio: uma História geral do século XX. São Paulo: Editora Campos.


REFERÊNCIA PARA CITAÇÃO DESTE TEXTO:
FABER, Marcos. Guerra Fria: Um Debate Interpretativo-resumo do texto de Sidney Munhoz
Disponível em: Acesso em: 11 de novembro de 2009.

5 de nov. de 2009

31 de out. de 2009

23 de ago. de 2009

Regimes Totalitários e II Guerra Mundial


Slide 2Slide 2

Situação européia

  • Efeitos da 1ª Guerra Mundial.
  • Problemas causados pela crise do capitalismo.
  • Incapacidade da Democracia Liberal em resolver seus problemas.
  • Avanço de idéias de esquerda.

Características do Fascismo

  • Totalitarismo: nada deve vir acima do estado, que tem o controle absoluto.
  • Nacionalismo: a nação é a mais perfeita forma de sociedade que a humanidade conseguiu construir.
  • Militarismo: fortalecimento dos exércitos para a defesa e o expansionismo.
  • Antiliberalismo: ausência de liberdade sindical, econômica e de imprensa.
  • Idealismo: nada era impossível.
  • Anticomunismo: aversão ao comunismo.
  • Expansionismo: incorporação de territórios.
  • Uma das características do Fascismo é a exaltação do chefe, segundo a qual um grande povo necessita de um grande homem como guia e a ele deve-se total obediência. Na Itália, Mussolini foi considerado o Dulce, o condutor. Em muitos lugares, inclusive nas salas de aula, figurava a seguinte frase: Mussolini nunca erra.


Fascismo Italiano

  • Situação da Itália após a 1ª Guerra – crise econômica, desemprego, miséria e inflação. Governo incapaz de deter a crise. Agitações, greves e avanço de idéias de esquerda atemorizavam a burguesia.
  • Mussolini, ex-combatente da 1ª GM e ex-socialista organizou os fascios de combate (1919) grupos de choque para por fim às manifestações.
  • 1921 foi fundado o Partido Nacional Fascista.
  • 1922 – Marcha sobre Roma, onde milhares de partidários se direcionaram para a capital.
  • Vitor Emanuel III entrega o cargo de 1° ministro para Mussolini.
  • 1924 – fascistas ficaram com a maioria das cadeiras do Parlamento iniciando uma grande repressão contra opositores.
  • 1925 – Mussolini se torna o Dulce, concretizando o Estado fascista que pregava a harmonia entre patrão e empregado com o desenvolvimento do ideal corporativista. Trabalhadores organizados em sindicatos, governavam o país através do Partido fascista, identificado com o Estado
  • 1929 – Tratado de Latrão
  • Crise de 1929 – atinge a Itália. Para tentar superá-la, aumentou a produção de armamentos e para a expansão territorial.
  • 136 – Itália invadiu a Abissínia (Etiópia). A Sociedade das Nações, nada fez.
  • Mussolini aliou-se à Alemanha e ao Japão em diversas questões internacionais, como o Pacto Anti-Komintern.

Nazismo

  • Fim da 1ª GM e Tratado de Versalhes.
  • Desemprego, inflação, violência e um profundo descontentamento.
  • 1918 – criação da República de Weimar
  • 1919 – foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. A frente dele estava Adolf Hitler, nacionalista que conquistou um grande número de adeptos.
  • Organização das AS, ou Tropas de Assalto, grupos para-militares que intimidavam e perseguiam seus opositores.
  • 1923 – Putsh de Munique – tentativa de golpe fracassado, Hitler acaba preso.
  • Na prisão escreve Mein Kampf (Minha Luta) onde expôs os fundamentos do Nazismo – Nacionalismo, totalitarismo, anticomunismo, antisemitismo e o espaço vital.
  • 1924 – a Alemanha começa a se estabilizar – capitais estrangeiros.
  • 1929 – Crise
  • 1930 – grande vitória nazista nas eleições, três anos depois Hindenburg nomeou Hitler Chanceler – o Nazismo chega ao poder.
  • Em 1934 com a morte de Hindenburg, Hitler ocupa o cargo de presidente e adotou o título de Führer anunciando a fundação do III Reich.
  • Através de uma bem organizada propaganda, liderada por Joseph Goebbels, a sociedade alemã e, principalmente, a juventude sofriam uma forte doutrinação.
  • O Estado nazista intervinha em todos os setores da economia, promovendo o crescimento industrial e a construção de obras públicas (absorves mão-de-obra).
  • O desenvolvimento industrial levou a busca por mercados consumidores e a expansão territorial.

Outros exemplos de Fascismos
  • Salazarismo: fascismo em Portugal através de Antonio de Oliveira Salazar, um governo iniciado em 1933 que teve seu termino apenas em 1974 com a Revolução dos Cravos.
  • Franquismo: após uma vitória eleitoral de grupos de esquerda ocorreu um golpe de estado liderado por Francisco franco, iniciando uma guerra civil na espanha. É interessante citar o apoio Alemão às forças fascistas da Espanha. O Franquismo durou até 1975.
  • Ação Integralista Brasileira: liderada por Plínio Salgado, contou com o apoio de diversos setores da sociedade. Foi uma adaptação das idéias fascistas ao contexto brasileiro.

II Guerra Mundial
(1939 - 1945)
  • Mundo em depressão.
  • Ineficiência da Sociedade das Nações.
  • A busca pelo Espaço Vital – a integração das populações alemãs que viviam na Austria, Sudetos e em Dantzig na Polônia. Os sudetos foram anexados por Hitler e reconhecidos pela Inglaterra e França na Conf. De Munique. Mas é a invasão da Polônia que serve como estopim para a Guerra.
  • Blitzkrieg – guerra-relâmpago com a ocupação da Dinamarca, Noruega, Bélgica e Holanda. O sucesso de Hitler promove o afastamento de Chamberlain que foi substituído por Winston Churchill.
  • Tanques alemães rompem a Linha Maginot e em junho de 1940 ocorre a invasão de Paris. Inicio da resistência francesa com o Gen. De Gaulle a frente dela.
  • Em 1941 (após conquistar a Grécia, Bulgária e Iugoslávia) Hitler se volta contra a URSS em 1941. O inverno rigoroso e a resistência dos soviéticos obrigaram os alemães a recuar.
  • 7 de dezembro de 1941 – ataque japonês em Pearl Harbour – EUA entra na guerra.
  • A partir de 1942 os aliados passaram a obter várias vitórias. EUA forçam os japoneses a recuar, no norte da África os ingleses vencem os alemães assim como os soviéticos derrotam as forças nazista em Stalingrado.
  • Nesse mesmo ano navios brasileiros são afundados por submarinos alemães.
  • 1943 – aliados desembarcam na Sicília. Vitor Emanuel III destituiu Mussolini do cargo de 1° ministro, este refugiou-se no norte da Itália onde resistiu até 1945.
  • 6 de junho de 1944 – desembarque na Normandia (Dia D). Iniciava-se a decadência da Alemanha.
  • 2 de maio de 1945 aliados chegam em Berlim. No dia 8 a Alemanha assina o armistício.
  • A guerra no pacífico durou até o lançamento das armas nucleares em Hiroshima e Nagasaki. O Japão se rende em 15 de agosto de 1945. está terminada a 2ª Guerra Mundial.

Acordos de Paz

  • Conferência de Teerã (1943): Stálin, Churchill e Roosevelt – planos sobre a Normandia e direitos da URSS sobre o Leste Europeu.
  • Conferência de Yalta (1945): partilha do mundo.
  • Conferência de Potsdam (1945): tribunal de Nuremberg, divisão da Alemanha.
  • Conferência de São Francisco (1945): ONU

O mundo do pós-guerra

  • Somados todos os afetados pela guerra – 50 milhões de mortos.
  • Grandes cidades forma destruídas, transportes e comunicação interrompidos, pontes, rodovias e ferrovias destruídas.
  • EUA apesar dos gastos, cresceu industrialmente, expandiu o seu comércio e acumulou uma enorme quantidade de ouro.
  • Socialismo se expandiu na Europa e o mundo se dividiu em dois blocos: o capitalista, liderado pelos EUA e o socialista, liderado pela URSS.

29 de jul. de 2009

Por que as mulheres enlouquecem os homens! (muito boa)

Mulher – Onde você vai?
Homem – Vou sair um pouco.
Mulher – Vai de carro?
Homem – Sim.
Mulher – Tem gasolina?
Homem – Sim…. coloquei.
Mulher – Vai demorar?
Homem – Não… coisa de uma hora.
Mulher – Vai a algum lugar específico?
Homem – Não… só rodar por aí.
Mulher – Não prefere ir a pé?
Homem – Não… vou de carro.
Mulher – Traz um sorvete pra mim!
Homem – Trago… que sabor?
Mulher – Manga.
Homem – Ok… na volta eu passo e compro.
Mulher – Na volta?
Homem – Sim… senão derrete.
Mulher – Passa lá, compra e deixa aqui..
Homem – Não… melhor não! Na volta… é rápido!
Mulher – Ahhhhh!
Homem – Quando eu voltar eu tomo com você!
Mulher – Mas você não gosta de manga!
Homem – Eu compro outro… de outro sabor.
Mulher – Aí fica caro… traz de cupuaçu!
Homem – Eu não gosto também.
Mulher – Traz de chocolate… nós dois gostamos.
Homem – Ok! Beijo… volto logo….
Mulher – Ei!
Homem – O que?
Mulher – Chocolate não… Flocos…
Homem – Não gosto de flocos!
Mulher – Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
Homem – Foi o que sugeri desde o começo!
Mulher – Você está sendo irônico?
Homem – Não tô não! Vou indo.
Mulher – Vem aqui me dar um beijo de despedida!
Homem – Querida! Eu volto logo… depois.
Mulher – Depois não… quero agora!
Homem – Tá bom! (Beijo.)
Mulher – Vai com o seu ou com o meu carro?
Homem – Com o meu.
Mulher – Vai com o meu… tem cd player… o seu não!
Homem – Não vou ouvir música… vou espairecer.. .
Mulher – Tá precisando?
Homem – Não sei… vou ver quando sair!
Mulher – Demora não!
Homem – É rápido… (Abre a porta de casa.)
Mulher – Ei!
Homem – Que foi agora?
Mulher- Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
Homem – Calma… estou tentando sair e não consigo!
Mulher – Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
Homem – O que quer dizer?
Mulher – Nada… nada não!
Homem – Vem cá… acha que estou te traindo?
Mulher – Não… claro que não… mas sabe como é?
Homem – Como é o quê?
Mulher – Homens!
Homem – Generalizando ou falando de mim?
Mulher – Generalizando.
Homem – Então não é meu caso… sabe que eu não faria isso!
Mulher- Tá bom… então vai.
Homem – Vou.
Mulher- Ei!
Homem – Que foi, cacete?
Mulher- Leva o celular, estúpido!
Homem – Prá quê? Prá você ficar me ligando?
Mulher- Não… caso aconteça algo, estará com celular.
Homem – Não… pode deixar…
Mulher- Olha… desculpa pela desconfiança, estou com saudade, só isso!
Homem – Ok, meu amor… Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
Mulher- Eu também! Posso futricar no seu celular?
Homem – Prá quê?
Mulher- Sei lá! Joguinho!
Homem – Você quer meu celular prá jogar?
Mulher- É.
Homem – Tem certeza?
Mulher- Sim.
Homem – Liga o computador.. . lá tem um monte de joguinhos!
Mulher- Não sei mexer naquela lata velha!
Homem – Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
Mulher- Tá..ok… então leva o celular senão eu vou futricar…
Homem – Pode mexer então… não tem nada lá mesmo…
Mulher- É?
Homem – É.
Mulher- Então onde está?
Homem – O quê?
Mulher- O que deveria estar no celular mas não está…
Homem – Como!?
Mulher- Nada! Esquece!
Homem – Tá nervosa?
Mulher- Não… tô não…
Homem – Então vou!
Mulher- Ei!
Homem – O que ééééééé, caralho?
Mulher- Não quero mais sorvete não!
Homem – Ah é?
Mulher- É!
Homem – Então eu também não vou sair mais não!
Mulher- Ah é?
Homem – É.
Mulher- Oba! Vai ficar comigo?
Homem – Não vou não… cansei… vou dormir!
Mulher- Prefere dormir do que ficar comigo?
Homem – Não… vou dormir, só isso!
Mulher- Está nervoso?
Homem – Claro, porra!!!
Mulher- Porque você não vai dar uma volta para espairecer?
Homem – Ah, vai tomar no cú!!!

4 de jul. de 2009

MODOS DE PRODUÇÃO

Quando vamos a um supermercado e compramos gêneros alimentícios, bebidas, calçados, material de limpeza, etc., estamos adquirindo bens. Da mesma forma, quando pagamos a passagem do ônibus ou uma consulta medica, estamos pagando um serviço.
Ao viverem em sociedade, as pessoas participam diretamente da produção, da distribuição e do consumo de bens e serviços, ou seja, participam da vida econômica da sociedade. Assim, o conjunto de indivíduos que participam da vida econômica de uma nação é o conjunto de indivíduos que participam da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Ex: operários quando trabalham estão ajudando a produzir, quando, com o salário que recebem, compram algo, estão participando da distribuição, pois estão comprando bens e consumo. E quando consomem os bens e os serviços que adquiriram, estão participando da atividade econômica de consumo de bens e serviços.

MODOS DE PRODUÇÃO
O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui. O modo de produção de uma sociedade é formado por suas forças produtivas e pelas relações de produção existentes nessa sociedade.
Modo de produção = forças produtivas + relações de produção
Portanto, o conceito de modo de produção resume claramente o fato de as relações de produção serem o centro organizador de todos os aspectos da sociedade.

¨ Modo de produção primitivo:
O modo de produção primitiva designa uma formação econômica e social que abrange um período muito longo, desde o aparecimento da sociedade humana. A comunidade primitiva existiu durante centenas de milhares de anos, enquanto o período compreendido pelo escravismo, pelo feudalismo e pelo capitalismo mal ultrapassa cinco milênios.
Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto. Os meios de produção e os frutos do trabalho eram propriedade coletiva, ou seja, de todos. Não existia ainda a idéia da propriedade privada dos meios de produção, nem havia a oposição proprietários x não proprietários.
As relações de produção eram relações de amizade e ajuda entre todos; elas eram baseadas na propriedade coletiva dos meios de produção, a terra em primeiro lugar.
Também não existia o estado. Este só passou a existir quando alguns homens começaram a dominar outros. O estado surgiu como instrumento de organização social e de dominação.

¨ Modo de produção escravista:
Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.
Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição: senhores x escravos. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinham nenhum direito.
Os senhores eram proprietários da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do produto de trabalho.

¨ Modo de produção asiático:
O modo de produção asiático predominou no Egito, na China, na Índia e também na África Antiga.
Tomando como exemplo o Egito, no tempo dos faraós, vamos notar que a parte produtiva da sociedade era composta pelos escravos, que era forçados, e pelos camponeses, que também eram forçados a entregar ao Estado o que produziam. A parcela maior prejudicando cada vez mais o meio de produção asiático.
Fatores que determinaram o fim do modo de produção asiático:
• A propriedade de terra pelos nobres;
• O alto custo de manutenção dos setores improdutivos;
• A rebelião dos escravos.

¨ Modo de produção feudal:
A sociedade feudal era constituída pelos senhores x servos. Os servos não eram escravos de seus senhores, pois não eram propriedade deles. Eles apenas os serviam em troca de casa e comida. Trabalhavam um pouco para o seu senhor e outro pouco para eles mesmos.
Num determinado momento, as relações feudais começaram a dificultar o desenvolvimento das forças produtivas. Como a exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento da agricultura era cada vez mais baixo. Na cidade, o crescimento da produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o próprio crescimento das cidades era impedido pela ordem feudal.Já começava a aparecer às relações capitalistas de produção.

¨ Modo de produção capitalista:
O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do feudalismo. O capitalismo é movido por lucros, portanto temos duas classes sociais: a burguesia e os trabalhadores assalariados.
O capitalismo compreende quatro etapas:
Pré-capitalismo: o modo de produção feudal ainda predomina, mas já se desenvolvem relações capitalistas.
Capitalismo comercial: a maior parte dos lucros concentra-se nas mãos dos comerciantes, que constituem a camada hegemônica da sociedade; o trabalho assalariado torna-se mais comum.
Capitalismo industrial: com a revolução industrial, o capital passa a ser investido basicamente nas industrias, que se tornam à atividade econômica mais importante; o trabalho assalariado firma-se definitivamente.
Capitalismo financeiro: os bancos e outras instituições financeiras passam a controlar as demais atividades econômicas, através de financiamentos à agricultura, a industria, à pecuária, e ao comercio.

¨ Modo de produção socialista:
A base econômica do socialismo é a propriedade social dos meios de produção, isto é, os meios de produção são públicos ou coletivos, não existindo empresas privadas. A finalidade da sociedade socialista é a satisfação completa das necessidades materiais e culturais da população: emprego, habitação, educação, saúde. Nela não há separação entre proprietário do capital (patrão) e proprietários da força do trabalho (empregados). Isto não quer dizer que não haja diferenças sociais entre as pessoas, bem como salários desiguais em função de o trabalho ser manual ou intelectual.

¨ Taylorismo:
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica.
Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como conseqüência modifica-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer.

Organização Racional do Trabalho:
- Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio.
-Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal.
-Divisão do trabalho e especialização do operário
-Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes.
-Incentivos salariais e prêmios por produtividade
-Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade
-Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos
-Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.
-Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico.

¨ Fordismo:
Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o fordismo se caracteriza por ser um método de produção caracterizado pela produção em série, sendo um aperfeiçoamento do taylorismo.
Ford introduziu em suas fábricas as chamadas linhas de montagem, nas quais os veículos a serem produzidos eram colocados em esteiras rolantes e cada operário realizava uma etapa da produção, fazendo com que a produção necessitasse de altos investimentos e grandes instalações. O método de produção fordista permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode".
O fordismo, teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. A crise sofrida pelos Estados Unidos na década de 1970 foi considerada uma crise do próprio modelo, que apresentava queda da produtividade e das margens de lucros. A partir da década de 1980, esboçou-se nos países industrializados um novo padrão de desenvolvimento denominado pós-fordismo ou modelo flexível (toyotismo), baseado na tecnologia da informação.
Princípios fordista:
Intensificação;
Produtividade;
Economicidade.

¨ Toyotismo
O toyotismo é um modo de organização da produção capitalista que se desenvolveu a partir da globalização do capitalismo na década de 1980. Surgiu no Japão após a II Guerra Mundial, mas só a partir da crise capitalista da década de 1970 é que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.
O Japão foi o berço da automação flexível pois apresentava um cenário diferente do dos Estados Unidos e da Europa: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização. O sistema pode ser teoricamente caracterizado por quatro aspectos:
-mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez.
-processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear na mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a mão-de-obra não podia ser especializada em funções únicas e restritas como a fordista. Para atingir esse objetivo os japoneses investiram na educação e qualificação de seu povo e o toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também um caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do trabalho.
-implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção de palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um aprimoramento do modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes e com matérias-primas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total. Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo.

-sistema just in time que se caracteriza pela minimização dos estoques necessários à produção de um extenso leque de produtos, com um planejamento de produção dinâmico. Como indicado pelo próprio nome, o objetivo final seria produzir um bem no exato momento em que é demandado.
O Japão desenvolveu um elevado padrão de qualidade que permitiu a sua inserção nos lucrativos mercados dos países centrais e, ao buscar a produtividade com a manutenção da flexibilidade, o toyotismo se complementava naturalmente com a automação flexível.
A partir de meados da década de 1970, as empresas toyotistas assumiriam a supremacia produtiva e econômica, principalmente pela sua sistemática produtiva que consistia em produzir bens pequenos, que consumissem pouca energia e matéria-prima, ao contrário do padrão norte-americano. Com o choque do petróleo e a conseqüente queda no padrão de consumo, os países passaram a demandar uma série de produtos que não tinham capacidade, e, a princípio, nem interesse em produzir, o que favoreceu o cenário para as empresas japonesas toyotistas. A razão para esse fato é que devido à crise, o aumento da produtividade, embora continuasse importante, perdeu espaço para fatores tais como a qualidade e a diversidade de produtos para melhor atendimento dos consumidores.

CONCLUSÃO
Para produzir os bens de consumo e de serviço de que necessitamos, os homens estabelecem relações uns entre os outros. As relações que se estabelecem entre os homens na produção, na troca e na distribuição dos bens são as relações de produção.
Nos últimos anos temos visto uma revolução tecnológica crescente e que tem trazido novos direcionamentos econômicos, culturais, sociais e educacionais à sociedade. A acelerada transformação nos meios e nos modos de produção, causada pela revolução tecnológica focaliza uma nova era da humanidade onde as relações econômicas entre as pessoas e entre os países e a natureza do trabalho sofrem enormes transformações.

10 de jun. de 2009

Antecedentes da Primeira Guerra


A Primeira Grande Guerra (1914-18) foi responsável pela morte de milhões de pessoas na Europa e provocou uma transformação significativa nas correlações de força entre os países industrializados.

FATORES
Normalmente são apresentados três fatores mais importantes responsáveis pela guerra: A Política Imperialista sobre as áreas de colonização, a Questão Balcânica e o Revanchismo Francês; Mesmo esses dois últimos somente podem ser entendidos no contexto da expansão capitalista, portanto a Primeira Guerra foi na verdade uma guerra imperialista que envolveu os grandes interesses de potências industrializadas

O IMPERIALISMO

O final do século XIX, principalmente após a Conferência de Berlim (1885), foi caracterizado pela corrida armamentista. Nesse período, conhecido por "Paz Armada", várias nações instituíram o serviço militar obrigatório e os exércitos passaram a ter maior influência na vida política. Esse processo deveu-se ao desenvolvimento do capitalismo monopolista e do neocolonialismo, que caracterizam o imperialismo. As grandes potências industriais adotaram a política expansionista para garantir o controle sobre os mercados afro-asiáticos, a partir da concepção de que o desenvolvimento industrial da cada nação somente seria possível na medida em que houvesse o controle sobre grandes mercados.Essa mentalidade imperialista foi responsável não só pelo militarismo, como também por maior exaltação nacionalista.

O NACIONALISMO
O nacionalismo desenvolveu-se desigualmente nos países imperialista, fruto das condições anteriores ao imperialismo. Tradicionalmente considera-se a Alemanha como a maior expressão de nacionalismo, na verdade, muito mais pelos desdobramentos que essa mentalidade teve durante a Segunda guerra, do que pela sua real importância no final do século XIX.
Na Itália o sentimento nacionalista esteve presente nas duas grandes revoluções do século XIX ( em 1830 e 1848) e novamente no processo de unificação.
Na França o nacionalismo esteve presente na Revolução Francesa, manifestado principalmente no ideal de â??fraternidade"; se bem que a revolução agudizou a luta de classes, enquanto na Alemanha e na Itália, as unificações baseadas no discurso nacionalista cumpriu o papel inverso, encobrir as desigualdades, característica fundamental do nacionalismo.
Mesmo nos EUA, onde não existe o nacionalismo clássico, este encontrou seu equivalente na Teoria do Destino Manifesto, de origem calvinista, que serviu como justificativa ideológica para o expansionismo ao longo do século XIX e para a formação de sua política intervencionista conhecida por "Big Stick".

A QUESTÃO BALCÂNICA

Desde o final do século XIX, com a decadência do Império Turco e o processo de independência dos povos da região balcânica, é que esse território tornou-se alvo de múltiplos interesses. A Áustria pretendia ampliar sua influência sobre a região e iniciar um processo de expansão. A mesma política foi desenvolvida pelos russos, que utilizaram o argumento "pan-eslavista", e haviam ainda os interesses peculiares à própria região, em especial o dos sérvios, que pretendiam construir a "Grande Sérvia".

O REVANCHISMO
O revanchismo francês desenvolveu-se após a humilhação de 1871, quando da proclamação do II Reich Alemão no Palácio de Versalhes. Nas casas e escolas as crianças francesas foram estimuladas a exaltar o patriotismo e a aceitar o sacrifício pelo seu país. Na verdade esse revanchismo ( a palavra tem sentido negativo) não deixa de ser uma manifestação nacionalista ( palavra que normalmente tem sentido positivo) que desenvolveu-se ao mesmo tempo em que as estruturas políticas do país foram se tornando mais liberais, possibilitando maior participação, estimulando o senso crítico e a noção de cidadania, portanto situação contrária vivida pela Alemanha, onde o nacionalismo seguiu a orientação de um estado centralizado e forte.